Farsa, fantasia, falácia foram os termos utilizados para comentar o pomposo anúncio ao País de S. Ex.ª o Primeiro Ministro sobre o valor do défice das administrações públicas em 2003!
Com base nos números do Banco de Portugal, já abordámos nas páginas do jornal Barlavento (2003.07.17) e na TERRA DO SOL (2003.12.14) essa questão e alertámos para o artificialismo dos valores que o Governo pretende fazer passar, obtidos nos últimos dois anos através de medidas extraordinárias - alienações de património do Estado e de operações de duvidosa sustentabilidade legal, económica e financeira...
Com efeito, as notícias das tv´s e dos jornais destapam em cada dia mais uma "operação imaginativa" ou revelam alguma "inovação técnica" para maquilhar os efeitos da ineficácia crescente da máquina do Estado, os analistas da situação política situam-nos no País do incrível, os portugueses sentem na pele os efeitos da crise e do desemprego, pelo segundo ano consecutivo a Administração Pública não tem aumentos salariais, os valores estimados da inflação são sempre ultrapassados, os aumentos dos bens essenciais são superiores aos valores esperados, a liberalização dos preços dos combustíveis degenerou em alterações diárias...
Enfim, a Rua da Imprensa à Estrela deve ficar noutro País!
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