quinta-feira, junho 30, 2011

Somos 450.484 algarvios... residentes no Algarve!

O Algarve foi a região que mais cresceu nos últimos dez anos, em relação aos Censos de 2001, de acordo com os dados preliminares da operação CENSOS 2011, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), totalizando 450.484 residentes...

Em termos de sexos, há mais mulheres (51,12%) do que homens (48,88), cada uma das 186.456 famílias tem 2,4 membros e os 200.481 edifícios recenseados reunem 381.026 alojamentos

O aumento de catorze por cento deve-se às condições climáticas amenas, migração de portugueses e imigração de estrangeiros, segundo alguns, mas também pode ser a correcção de um erro de contagem dos Censos de 2001, quando o crescimento populacional ficou muito aquém da generalidade das expectativas.

Se o Algarve é uma região de atracção onde existe um conjunto de condições naturais que fixam pessoas, o aumento de pessoas na região deve-se também à migração de portugueses que vêm viver e trabalhar para o Algarve, mas também por causa de pessoas oriundas de países terceiros, como da Europa Central e Leste, África e cidadãos nórdicos.

O Algarve é também a região do país com mais nascimentos de bebés filhos de casais estrangeiros, um fator que prova a atracção que o Algarve tem tido pelas condições de desenvolvimento da sua economia.

Os novos residentes não são por natalidade intrínseca da população algarvia, mas por migração da população, quer de dentro do país, quer de fora do Algarve.

A capital do distrito do Algarve, Faro, ganhou 10,19 de população residente em relação aos últimos censos, enquanto Albufeira foi o concelho algarvio, entre os 16, que mais ganhou (28,89), logo seguido de Portimão (24,54), Lagos (21,09), Loulé (18,73), Lagoa com (11,52, Aljezur (11,27), Olhão (11,21) e Faro (10,19).

Em comparação com o Censos 2001, os dados preliminares do Censos 2011 indicam que Alcoutim foi o concelho algarvio que em dez anos perdeu mais habitantes, com uma variação negativa de 23,21%, seguido de Monchique (-13,44) e de Vila do Bispo (-1,38).

NOTA ADICIONAL - O Público dedica três páginas aos Censos 2011, destacando merecidamente o crescimento populacional do Algarve e sublinhando o declínio demográfico de Alcoutim, que fecha a primeira década do século com menos de três mil habitantes!!!

quarta-feira, junho 29, 2011

Venham viver Tavira e Verão...

Arranca nesta quinta-feira, o programa de eventos VERÃO EM TAVIRA'2011 e até Setembro muitos vão ficar deslumbrados com uma programação de alta qualidade e custos condicionados...


Para além das areias douradas das ilhas de Tavira, dos concertos inesquecíveis ou das longas noites comemorativas dos loucos anos 80's, sugiro-vos uma presença obrigatória no concerto de abertura e a leitura do programa sintético do CENAS NA RUA, uma visita ao Palácio da Galeria e a passagem diária pela Baixa de Tavira ou uma visita à Casa das Artes numa Tavira Ilimitada. Venham viver Tavira... e Verão!


terça-feira, junho 28, 2011

Vem aí dias muito difíceis...

Passada a turbulência ínicial da legislatura, o pouco nobre episódio da Presidência da Assembleia da República e o processo barrento de composição das equipas,ministeriais com recusas sucessivas e vetos mal explicados, já temos Governo completo e conhecem-sem e as suas propostas de  intervenção...

Até sexta-feira, vão multiplicar-se as análises e reflexões sobre o Programa do XIX Governo Constitucional, mas as primeiras impressões são pessimistas e as declarações do novo Primeiro-Ministro não deixam ninguém descansado. Quanto ao Algarve, apesar das inúmeras expectativas, continuamos completamente de fora do círculo governativo, bem longe dos tempos de António Guterres, quando somámos um ministros e três secretários de Estado. Se estávamos mal, parece que caminhamos para dias muito difíceis!!!

NOTA - Certamente, o CEGER ainda não teve oportunidade de efectuar uma ligação para a presença do XVIII Governo Constitucional. Para memória futura, deixo-vos este atalho

segunda-feira, junho 27, 2011

Acabam-se os Governadores, permanecem os Governos Civis...

Reunido hoje pela segunda vez, o novo Conselho de Ministros ultimou o Programa do Governo, a enviar à Assembleia da República nos termos constitucionais...

Nos termos do comunicado oficial, foi aprovada uma Resolução a exonerar os Governadores Civis, cometendo aos secretários dos governos civis a responsabilidade de assegurar as actuais funções, até à sua redistribuição por outras entidades da Administração Central e da Administração Local.

Acabam-se os Governadores, mantém-se por enquanto os Governos Civis, previstos constitucionalmente até à implementação em concreto das regiões administrativas.

Se o Governo elimina um conjunto de empregos políticos nas denominadas "capitais de distrito", que ainda cativavam alguma gente, sublinhe-se o silêncio confrangedor das estruturas regionais do PSD e do CDS. Apesar da notória perda de influência daquela instituição na última década, não há ninguém que fique a representar o Governo no seu todo no Algarve, alguém que seja capaz de ouvir todos os Algarvios e levar a sua voz ao Governo. Desenganem-se aqueles que pensam que um director ou delegado regional podem fazer o mesmo papel...

Gostaria de perceber se os nove deputados eleitos pelo Algarve em representação de  cinco forças políticas vão assumir esse papel e aparecer com mais frequência no antigo palácio dos viscondes de Alte, na CASA DO POVO, como um dia lhe chamou Fialho Anastácio, na mesmíssima intervenção onde manifestou o secreto desejo de ser o derradeiro Governador Civil do Algarve, antecipando o malfadado referendo à regionalização...

Gostaria de perceber se o XIX Governo Constitucional ficará na história por cumprir a Constituição da República Portuguesa e este será apenas o primeiro passo para implementar as regiões administrativas e promover a eleição dos seus órgãos em conjunto com os demais órgãos autárquicos lá para 2013. Talvez o Programa de Governo possa esclarecer-nos, mas as minhas expectativas são reduzidas...

Esperemos, calma e tranquilamente, pelos esclarecimentos devidos!

sábado, junho 25, 2011

Assis ou Seguro?!

Já faltam menos de trinta dias para a eleição directa do Secretário-Geral do Partido Socialista e dos delegados ao congresso extraordinário de 9, 10 e 11 de Setembro, que poderá ser em Lisboa...


Concluído o prazo para a apresentação de candidaturas, António José Seguro e Francisco de Assis Miranda são os únicos aspirantes à liderança do principal partido da oposição e são os primeiros subscritores das moções O NOVO CICLO e a A FORÇA DAS IDEIAS, respectivamente, ambas com presença na Internet.

Pouco a pouco, como convém numa estratégia de afirmação sustentada das candidaturas, vão surgindo os apoiantes, desde militantes militantes desaparecidos há muito aos impantes figurões do tempo recente. Nas redes sociais, multiplicam-se os grupos de apoio e replicam-se politiquices que não sobrevivem à espuma dos dias. Rei morto, rei posto... no dia 23 de Julho!!!

NOTA PESSOAL - Os meus amigos conhecem-me e os meus camaradas sabem que não fico indiferente nestes momentos. Sou subscritor da moção O NOVO CICLO e apoio a candidatura de António José Seguro a Secretário-Geral do PS, independentemente disso incomodar algumas figurinhas de triste memória!!!    

quarta-feira, junho 22, 2011

As duas abadas...

O arranque desta legislatura e a formação do XIX Governo Constitucional já proporcionaram os primeiros confrontos entre os parceiros da Maioria para a Mudança. Segundo Marta Rebelo, o resultado foram duas abadas políticas monumentais!

sábado, junho 11, 2011

Vela de Tavira é vice-campeão nacional de andebol


O Clube de Vela de Tavira sagrou-se vice-campeão nacional de andebol (3.ª divisão), depois de ter alcançado o principal objectivo há duas semanas atrás...

Já promovida ao segundo escalão do andebol português, a equipa liderada por Hélder Leal não foi além de um empate em casa do líder do campeonato e permitiu ao Infesta terminar invicto a fase final e conquistar o título nacional.

A partida foi dirigida pela dupla jovem internacional formada pelos árbitros César Carvalho e Daniel Freitas, que ficaram aquém das expectativas e demonstraram não ter ainda o traquejo para um jogo de tamanha responsabilidade.

O resultado final foi FC Infesta, 27 - Clube Vela Tavira,27 (15-15, ao intervalo), embora o Vela de Tavira tivesse liderado quase sempre um marcador onde o equilíbrio foi a nota dominante, dado que nenhuma das equipas nunca conseguiu mais de duas bolas de vantagem sobre o adversário.

Na última jornada do campeonato, o Infesta alinhou com Cesário Pacheco e Emanuel Silva, Pedro Ferreira (6 golos), José Carvalhais (3), Diogo Caldas, André Marinho (5), Tiago Ramos, Ricardo Ramos (6), Nuno Moreira (2), Sérgio Soares, Daniel Silva, Fernando Magalhães (1), Nuno Farelo (2) e Abílio Alves (2). Treinador - Paulo Guimarães.

O Clube de Vela de Tavira fez alinhar Nuno Vicente, Flávio Fernandes e Cláudio Carmo, Angelo Pereira, David Roberto (1), João Palhinha, Saúl Assis (4), Vladimir Bolotskikh (9), Gueorgui Kovatchki (2), Abel Nunes (1), Dinis Livramento, Duarte Ribeiro (2), Carlos Abraúl (3) e Luis Palmilha (5).
Treinador - Hélder Leal.

Assistiram ao jogo no Pavilhão da Escola Secundária Abel Salazar (São Mamede de Infesta), cerca de duzentos espectadores.

Apesar da promoção à segunda divisão estar concretizada, sentia-se um profundo desalento entre os membros da comitiva tavirense, que sempre percebeu que era superior física e tecnicamente aos adeversários, vendo fugir-lhe pela segunda um sonho antigo de sagrar-se campeão nacional de andebol. PARABÉNS A TODOS!

(Foto de Geraldo de Jesus rapinada no grupo do CVT no Facebook)

quarta-feira, junho 08, 2011

Tempos de reflexão… e decisão!

(Publicado no semanário BARLAVENTO na edição de 8 de Junho de 2011)

No epicentro de uma crise internacional que teima em persistir e após um processo eleitoral atabalhoado, Portugal resolveu virar à direita.

Como consequência dos resultados eleitorais, José Sócrates sai de cena e deixa aos socialistas a dura tarefa de liderar uma oposição de esquerda que nunca esteve unida.

Tal como em 2002, aproximam-se tempos de reflexão que dispensam o pragmatismo da actividade governativa e obrigam o PS a centrar o seu discurso político nos princípios e valores do socialismo democrático e da social-democracia.

Primeiro responsável pelo acordo com as instâncias internacionais que afastaram o cenário da bancarrota, ao PS cabe agora garantir o seu bom cumprimento após esta pesada derrota no país e, especialmente, no Algarve.

Graças ao sentido de dever cumprido de José Sócrates, a sua substituição poderá constituir-se como um processo de construção do futuro e de criação de um modelo alternativo de governação, que permita ao centro-esquerda voltar a afirmar-se na sociedade portuguesa.

Antes da escolha do líder, os socialistas devem preocupar-se em recuperar os laços perdidos com a sociedade civil e os movimentos sociais, partilhando com eles essa tarefa hercúlea de redefinir um modelo de desenvolvimento sustentável.

Felizmente, o PS detém entre os seus quem saiba assumir-se como uma oposição responsável e fazer as pontes para o futuro, quem seja capaz de restaurar a confiança dos portugueses e alimentar a esperança dos militantes e simpatizantes.

Hoje, como sempre, cabe aos quadros e aos militantes do PS afastar quem errou (… e voltou a errar, apesar dos oportunos avisos!) e encontrar soluções de futuro assentes num processo de avaliação dos resultados alcançados nos últimos anos. Tal só é possível com organização, rigor e trabalho.

Afastados do poder central, os socialistas ainda detém responsabilidades enormes no poder regional e local, onde devem procurar ser coerentes com os seus princípios e valores, concentrando a sua intervenção nas áreas sociais e dando o seu contributo na dinamização da economia.

Independentemente da vitória da direita neoliberal e populista, os resultados destas eleições exigem uma atenção redobrada aos novos movimentos que reclamam uma refundação da democracia e das formas de participação política.

Através da abstenção e do voto em branco ou nulo foram muitos os que disseram basta a uma forma estafada de fazer política, concentrada nos ressentimentos do passado e pouco habituada a debater o futuro.

Apesar de estarem na moda, as redes sociais virtuais não devem substituir os espaços tradicionais da cidadania activa, devendo antes ser um complemento das suas vivências e um factor de inclusão acrescida. É o momento dos actores ocuparem o palco…

Pela primeira vez em muitos anos, com a eleição dos novos deputados, todos os algarvios têm agora nove razões para sentirem-se representados na Assembleia da República. É obrigação dos eleitos assumirem tais funções com respeito pelos compromissos assumidos com a região e de regular prestação de contas aos cidadãos.

Agora, como sempre, é tempo de fazer política de… olhos nos olhos!

NOTA - Por imperativos editoriais, este texto foi escrito na manhã de 6 de Junho...

quarta-feira, junho 01, 2011

Acabou-se o trabalho escravo!

O Governo estabeleceu as regras a que deve obedecer a realização de estágios profissionais extracurriculares, no uso da autorização legislativa concedida pelo artigo 146.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro...

Este
decreto-lei acaba com o trabalho escravo de milhares de estagiários e candidatos a um posto de trabalho nas empresas e nas instituições!