Há dois dias, um jornal de referência apresentou-nos um estudo de opinião sobre as vantagens e desvantagens dos investimentos efectuados na construção dos estádios do EURO'2004. A conclusão geral era de sentido negativo!
Desde sempre defendi a construção do Estádio do Algarve, não só para colmatar uma lacuna no plano dos equipamentos desportivos, mas também como símbolo de união da região, de valorização duma zona abandonada e pela capacidade renovada de potenciar a realização de eventos desportivos e culturais de nível internacional, essenciais numa região marcada pelo fenómeno turístico e carente de diversificação das actividades económicas.
Noutros sítios do País, onde se renovaram e construíram estádios a 50 kms uns dos outros e onde os equipamentos deste tipo abundam, avultando outro tipo de lacunas de carácter social, já não tenho tantas certezas e sou capaz de concordar com os inquiridos...
Contudo, hoje cedo apercebi-me da dimensão do impacto mediático que os eventos desportivos alcançam. Basta uma pequena consulta e deparamo-nos com o nome do Algarve pelos quatro cantos do Mundo. Da Nova Zelândia ao Colorado (USA), do Japão ao Paquistão, passando pela infável CNN ou pelo respeitável Times, o Algarve está lá...
Claro, começa hoje a Volta ao Algarve com a presença do penta campeão do Tour de France, joga-se o Portugal-Inglaterra e comemoramos a 100.ª internacionalização do melhor futebolista mundial. Mas, será que isto era possível doutra forma?!
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