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terça-feira, março 18, 2008
Free Tibet
Apesar da dimensão e do poder da China, não podemos ser cúmplices do genocídio cultural do povo do Tibete. Basta de silêncio!
3 comentários:
Anónimo
disse...
Presidente do Parlamento Europeu defende boicote das Olimpíadas de Pequim
Pöttering insta os países-membros da UE a “falarem a uma só voz”
As autoridades chinesas devem encetar a breve trecho conversações com o Dalai Lama e pôr termo à repressão no Tibete, sob pena de enfrentarem eventuais “medidas de boicote” dos Jogos Olímpicos, defende o presidente do Parlamento Europeu, Hans Gert Pöttering, em entrevista ao jornal alemão Bild am Sonntag. Nas páginas do órgão oficial Diário do Povo, Pequim promete prosseguir a repressão.
tamanho da letra ajuda áudio enviar artigo imprimir “Pequim deve decidir-se. Deve tratar imediatamente com o Dalai Lama. Mas, se não houver qualquer sinal de comunicação, considero que seriam justificáveis medidas de boicote”, afirma o presidente do Parlamento Europeu na entrevista ao Bild am Sonntag, a publicar no domingo.
Hans Gert Pöttering insta os países-membros da União Europeia a “falarem a uma só voz” em defesa do respeito pelos Direitos Humanos em território tibetano.
“A China é um parceiro importante da Europa, por exemplo na protecção do clima. O diálogo e a cooperação relevam de um interesse recíproco. Por outro lado, o povo tibetano não deve ser sacrificado. Perderíamos o nosso amor-próprio”, enfatiza.
O presidente do Parlamento Europeu havia já exortado, há alguns dias, os líderes internacionais que planeiam marcar presença nas Olimpíadas de Pequim a reverem as suas intenções, se a China continuar a empregar a força no Tibete. Mas Pöttering é, até ao momento, uma voz solitária. Na passada segunda-feira, os ministros da União Europeia com a tutela do desporto recusavam um cenário de boicote aos Jogos Olímpicos de Agosto.
Países como a Alemanha, Japão e Canadá já se pronunciaram abertamente contra a ideia de um boicote.
”Reprimir a conspiração”
Nas últimas horas, Pequim publicou uma lista com 21 tibetanos que integraram as manifestações contra a administração chinesa, com o argumento de que representam uma “ameaça à segurança nacional”. O Governo chinês oferece dinheiro a quem entregar os tibetanos procurados e sigilo a quem os denunciar.
Uma semana depois da vaga de violência que varreu a capital do Tibete, a China assegura que vai manter a repressão para “esmagar” a contestação independentista.
“A China deve reprimir firmemente a conspiração que visa a sabotagem e esmagar as forças tibetanas de independência”, escreve em editorial o Diário do Povo. O órgão oficial do Partido Comunista Chinês afirma que “1,3 mil milhões de chineses, incluindo o povo tibetano, não deixarão que alguém mine a estabilidade na região”.
As manifestações em Lhasa, lideradas por monges budistas, tiveram início a 10 de Março, por ocasião do aniversário da sublevação de 1959 contra a ocupação chinesa.
O último balanço oficial das autoridades de Pequim estabelece em 19 o número de pessoas mortas nos confrontos de Lhasa, entre as quais 18 “civis inocentes” – o primeiro balanço apontava para 13 vítimas mortais.
Em Dharamsala, na Índia, o Governo tibetano no exílio “confirma” 99 mortos no Tibete e nas províncias vizinhas com comunidades tibetanas.
Este sábado, um grupo de 30 escritores, académicos e activistas dos Direitos Humanos fez um apelo ao Governo chinês para que se sente à mesa das conversações com o líder espiritual do Tibete e abra as portas daquele território a investigadores internacionais e independentes.
A cinco meses da abertura dos Jogos Olímpicos, Pequim continua a ignorar os apelos ao diálogo e renova as acusações ao Dalai Lama, a quem assaca responsabilidades directas pelos “motins” de Lhasa e demais manifestações que entretanto alastraram a outras províncias chinesas.
“O objectivo da clique do Dalai Lama é perturbar os Jogos Olímpicos, o povo e a sociedade e ferir a unidade política do país, ao conspirar para separar o Tibete da China”, escreve o Diário do Povo. por Carlos Santos Neves, RTP 2008-03-22 13:43:21
Manifestantes tentam impedir cerimónia de tocha olímpica
Alguns manifestantes que apoiam a causa do Tibete tentaram impedir a realização da cerimónia de acendimento da tocha olímpica.
Três manifestantes ainda se aproximaram do presidente do comité organizador dos Jogos Olímpicos de Pequim.
in TSF.pt, 24 de Março de 2008
Alguns manifestantes favoráveis à causa do Tibete tentaram impedir a cerimónia de acendimento da chama olímpica, que decorreu, esta segunda-feira, na Antiga Olímpia, apesar da omnipresença da polícia grega no local.
Pouco antes de a tocha olímpica ser acesa, três manifestantes tentaram aproximar-se do presidente do comité organizador do Jogos Olímpicos de Pequim, acabando, contudo, por não perturbar o discurso de Liu Qi.
Um deles trazia uma faixa apelando ao boicoto do país «que viola os direitos humanos», ao passo que um outro gritou «liberdade, liberdade» durante o discurso oficial do responsável chinês pelos Jogos Olímpicos.
Estas três pessoas acabaram por ser detidos pela polícia no local, tendo as autoridades gregas revelado que outros 25 manifestantes também tentaram furar o cordão policial para entrar no local da cerimónia, mas sem sucesso.
A polícia grega anunciou ainda a detenção do activista tibetano Tenzin Dorjee, da organização Estudantes para um Tibete Livre, que não estava incluído nesta acção, mas que planeava um outro protesto para a tarde desta segunda-feira.
A cerimónia acabou por correr de forma normal a partir daí com a tocha olímpica a ser entregue ao atleta grego Alexandros Nikolaidis, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas, em taekwondo.
Nikolaidis foi assim o primeiro portador da tocha olímpica que vai percorrer a Grécia durante os próximos seis dias, antes de ser entregue aos chineses a 30 de Março.
A tocha olímpica vai estar em movimento durante os próximos cerca de cinco meses que faltam até ao começo da competição que começa a 8 de Agosto.
O líder espiritual tibetano classificou como «infundada» a acusação chinesa de que estará a utilizar os tumultos dos tibetanos budistas para alimentar propósitos separatistas, pôr em causa a segurança nacional e arruinar os Jogos Olímpicos
por visao.pt - 24 Mar 2008
«As acusações são infundadas», declarou o Dalai Lama em Nova Deli, Índia - país onde está exilado -, garantindo que «sempre apoiou» a realização dos Jogos Olímpicos, a inaugurar a 8 de Agosto em Pequim, «motivo de orgulho» para mais de mil milhões de chineses, sublinhou.
As autoridades chinesas acusaram o líder político e espiritual do Tibete de querer «tomar como refém os Jogos Olímpicos para forçar concessões do governo chinês às reivindicações de independência do Tibete».
O Dalai Lama é ainda acusado de conluio com os rebeldes uigures muçulmanos do Xinjang (noroeste), visando prejudicar a imagem chinesa no estrangeiro.
Os tumultos, que eclodiram no passado dia 10 em Lassa - por ocasião do 49º aniversário da fracassada revolta contra Pequim - e alastraram por três províncias vizinhas fizeram até agora 22 mortos, segundo as autoridades chinesas, e 99 na estimativa dos responsáveis tibetanos.
O governo chinês assegurou já que a situação está controlada, e que as telecomunicações e abastecimento eléctrico foram restabelecidos em Lassa.
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Presidente do Parlamento Europeu defende boicote das Olimpíadas de Pequim
Pöttering insta os países-membros da UE a “falarem a uma só voz”
As autoridades chinesas devem encetar a breve trecho conversações com o Dalai Lama e pôr termo à repressão no Tibete, sob pena de enfrentarem eventuais “medidas de boicote” dos Jogos Olímpicos, defende o presidente do Parlamento Europeu, Hans Gert Pöttering, em entrevista ao jornal alemão Bild am Sonntag. Nas páginas do órgão oficial Diário do Povo, Pequim promete prosseguir a repressão.
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“Pequim deve decidir-se. Deve tratar imediatamente com o Dalai Lama. Mas, se não houver qualquer sinal de comunicação, considero que seriam justificáveis medidas de boicote”, afirma o presidente do Parlamento Europeu na entrevista ao Bild am Sonntag, a publicar no domingo.
Hans Gert Pöttering insta os países-membros da União Europeia a “falarem a uma só voz” em defesa do respeito pelos Direitos Humanos em território tibetano.
“A China é um parceiro importante da Europa, por exemplo na protecção do clima. O diálogo e a cooperação relevam de um interesse recíproco. Por outro lado, o povo tibetano não deve ser sacrificado. Perderíamos o nosso amor-próprio”, enfatiza.
O presidente do Parlamento Europeu havia já exortado, há alguns dias, os líderes internacionais que planeiam marcar presença nas Olimpíadas de Pequim a reverem as suas intenções, se a China continuar a empregar a força no Tibete. Mas Pöttering é, até ao momento, uma voz solitária. Na passada segunda-feira, os ministros da União Europeia com a tutela do desporto recusavam um cenário de boicote aos Jogos Olímpicos de Agosto.
Países como a Alemanha, Japão e Canadá já se pronunciaram abertamente contra a ideia de um boicote.
”Reprimir a conspiração”
Nas últimas horas, Pequim publicou uma lista com 21 tibetanos que integraram as manifestações contra a administração chinesa, com o argumento de que representam uma “ameaça à segurança nacional”. O Governo chinês oferece dinheiro a quem entregar os tibetanos procurados e sigilo a quem os denunciar.
Uma semana depois da vaga de violência que varreu a capital do Tibete, a China assegura que vai manter a repressão para “esmagar” a contestação independentista.
“A China deve reprimir firmemente a conspiração que visa a sabotagem e esmagar as forças tibetanas de independência”, escreve em editorial o Diário do Povo. O órgão oficial do Partido Comunista Chinês afirma que “1,3 mil milhões de chineses, incluindo o povo tibetano, não deixarão que alguém mine a estabilidade na região”.
As manifestações em Lhasa, lideradas por monges budistas, tiveram início a 10 de Março, por ocasião do aniversário da sublevação de 1959 contra a ocupação chinesa.
O último balanço oficial das autoridades de Pequim estabelece em 19 o número de pessoas mortas nos confrontos de Lhasa, entre as quais 18 “civis inocentes” – o primeiro balanço apontava para 13 vítimas mortais.
Em Dharamsala, na Índia, o Governo tibetano no exílio “confirma” 99 mortos no Tibete e nas províncias vizinhas com comunidades tibetanas.
Este sábado, um grupo de 30 escritores, académicos e activistas dos Direitos Humanos fez um apelo ao Governo chinês para que se sente à mesa das conversações com o líder espiritual do Tibete e abra as portas daquele território a investigadores internacionais e independentes.
A cinco meses da abertura dos Jogos Olímpicos, Pequim continua a ignorar os apelos ao diálogo e renova as acusações ao Dalai Lama, a quem assaca responsabilidades directas pelos “motins” de Lhasa e demais manifestações que entretanto alastraram a outras províncias chinesas.
“O objectivo da clique do Dalai Lama é perturbar os Jogos Olímpicos, o povo e a sociedade e ferir a unidade política do país, ao conspirar para separar o Tibete da China”, escreve o Diário do Povo.
por Carlos Santos Neves, RTP
2008-03-22 13:43:21
Manifestantes tentam impedir cerimónia de tocha olímpica
Alguns manifestantes que apoiam a causa do Tibete tentaram impedir a realização da cerimónia de acendimento da tocha olímpica.
Três manifestantes ainda se aproximaram do presidente do comité organizador dos Jogos Olímpicos de Pequim.
in TSF.pt, 24 de Março de 2008
Alguns manifestantes favoráveis à causa do Tibete tentaram impedir a cerimónia de acendimento da chama olímpica, que decorreu, esta segunda-feira, na Antiga Olímpia, apesar da omnipresença da polícia grega no local.
Pouco antes de a tocha olímpica ser acesa, três manifestantes tentaram aproximar-se do presidente do comité organizador do Jogos Olímpicos de Pequim, acabando, contudo, por não perturbar o discurso de Liu Qi.
Um deles trazia uma faixa apelando ao boicoto do país «que viola os direitos humanos», ao passo que um outro gritou «liberdade, liberdade» durante o discurso oficial do responsável chinês pelos Jogos Olímpicos.
Estas três pessoas acabaram por ser detidos pela polícia no local, tendo as autoridades gregas revelado que outros 25 manifestantes também tentaram furar o cordão policial para entrar no local da cerimónia, mas sem sucesso.
A polícia grega anunciou ainda a detenção do activista tibetano Tenzin Dorjee, da organização Estudantes para um Tibete Livre, que não estava incluído nesta acção, mas que planeava um outro protesto para a tarde desta segunda-feira.
A cerimónia acabou por correr de forma normal a partir daí com a tocha olímpica a ser entregue ao atleta grego Alexandros Nikolaidis, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas, em taekwondo.
Nikolaidis foi assim o primeiro portador da tocha olímpica que vai percorrer a Grécia durante os próximos seis dias, antes de ser entregue aos chineses a 30 de Março.
A tocha olímpica vai estar em movimento durante os próximos cerca de cinco meses que faltam até ao começo da competição que começa a 8 de Agosto.
Dalai Lama apoia Olímpicos na China
O líder espiritual tibetano classificou como «infundada» a acusação chinesa de que estará a utilizar os tumultos dos tibetanos budistas para alimentar propósitos separatistas, pôr em causa a segurança nacional e arruinar os Jogos Olímpicos
por visao.pt - 24 Mar 2008
«As acusações são infundadas», declarou o Dalai Lama em Nova Deli, Índia - país onde está exilado -, garantindo que «sempre apoiou» a realização dos Jogos Olímpicos, a inaugurar a 8 de Agosto em Pequim, «motivo de orgulho» para mais de mil milhões de chineses, sublinhou.
As autoridades chinesas acusaram o líder político e espiritual do Tibete de querer «tomar como refém os Jogos Olímpicos para forçar concessões do governo chinês às reivindicações de independência do Tibete».
O Dalai Lama é ainda acusado de conluio com os rebeldes uigures muçulmanos do Xinjang (noroeste), visando prejudicar a imagem chinesa no estrangeiro.
Os tumultos, que eclodiram no passado dia 10 em Lassa - por ocasião do 49º aniversário da fracassada revolta contra Pequim - e alastraram por três províncias vizinhas fizeram até agora 22 mortos, segundo as autoridades chinesas, e 99 na estimativa dos responsáveis tibetanos.
O governo chinês assegurou já que a situação está controlada, e que as telecomunicações e abastecimento eléctrico foram restabelecidos em Lassa.
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