terça-feira, fevereiro 05, 2008

A causa e o efeito...


Dizem que são estas as razões que levam a Universidade do Algarve a concentração dos seus serviços em Gambelas e ponderar a venda do Campus da Penha. Não haverá outro caminho a tomar?!

1 comentário:

Anónimo disse...

Apolinário recusa saída da Universidade do centro de Faro

in Barlavento.pt, 11 de Fevereiro de 2008 (joão tiago com Lusa)

O presidente da Câmara de Faro José Apolinário não vê com bons olhos a deslocação dos serviços e cursos existentes em Faro para o Campus de Gambelas, que, tal como o «barlavento» avançou há duas semanas, o reitor João Guerreiro pretende concretizar.

Apesar do reitor garantir a manutenção de residências universitárias e equipamentos desportivos na cidade, de forma a manter a vida social dos estudantes no Centro da capital algarvia, Apolinário mostra-se irredutível: «não aceitamos a saída [da universidade] sem que haja um debate aprofundado e uma estratégia articulada para o desenvolvimento da cidade», argumentou.

Ainda assim, o autarca revelou que os serviços urbanísticos da Câmara estão a apreciar a proposta.

O presidente da autarquia teme que a saída da universidade da área urbana tenha um grande impacto em Faro, sobretudo na área envolvente ao Campus, que se desenvolveu graças à sua criação, há 28 anos.

«Não podemos aceitar a proposta sem a garantia de que a cidade tenha algo a ganhar com essa troca», sublinhou, afirmando como essencial para Faro que a universidade mantenha um entrosamento com a cidade.

Há duas semanas, o «barlavento» tinha avançado em primeira mão que a Universidade do Algarve pretende vender os cerca de 13 hectares do Campus da Penha, no centro de Faro, e concentrar todas as suas escolas, faculdades e serviços no Campus de Gambelas, já fora do centro da capital algarvia.

A intenção de João Guerreiro visa racionalizar os equipamentos da academia: «é mais interessante para a Universidade ter tudo no mesmo sítio, uma vez que não se duplicam serviços, as escolas e faculdades têm uma saudável convivência próxima e permite evitar uma intervenção pesada nos edifícios da Penha, que, com mais de 20 anos, apresentam já um avançado estado de degradação», justificou na altura.

A venda do Campus da Penha permitiria financiar a construção de novos edifícios em Gambelas, sem que a universidade gastasse «um único euro». O problema é que o Campus de Gambelas teria que anexar mais terrenos, uma vez que actualmente não existe espaço suficiente para a concentração.

O Campus da Penha alberga as Escolas Superiores de Gestão, Hotelaria e Turismo, de Educação e de Tecnologia, além do edifício da Reitoria e de um Complexo Pedagógico, com salas de aula e auditórios.