Os seus instrumentistas apostam numa sonoridade que funde algumas características da música popular portuguesa e em particular do Algarve (corridinho e baile mandado), com influências bem diversas, que vão desde a música árabe do Magreb até às tradições celtas, Klezmer e de Cabo Verde. A originalidade do som deste grupo assenta nos instrumentos utilizados, numa formação que é pouco usual, onde convivem lado a lado, a guitarra acústica, o bandolim, a bateria, a percussão, o acordeão, o baixo eléctrico, o trombone e o saxofone. Os espectáculos deste grupo são calorosos, comunicativos e, quase sempre, acendem a chama da dança e da alegria entre a audiência, através de ritmos e melodias facilmente assimiláveis.
Deste modo, os MARENOSTRUM raramente terminam um espectáculo sem ter que repetir, alguns dos seus temas mais saltitantes, transportando, para os locais de actuação, algum do espírito original das festas populares que outrora tinham lugar quer no litoral, quer na Serra Algarvia.
Os MARENOSTRUM actuaram já um pouco por todo o país – destacam-se as actuações no I Concurso de Música Folk “Arribas Folk” de Sendim, Miranda do Douro (2003), em que foram vencedores, o IV Festival Intercéltico de Sendim (2004) e o Festival Med de Loulé (2006), onde partilharam palco com a Orquestre National des Barbes.
No estrangeiro, os MARENOSTRUM actuaram no Festival de Jazz de Linchopin, na Suécia, na Índia, um pouco por toda a Espanha – Punta Umbria, Mercat de Musica Viva de Vic, Murcia, Catalunha, várias salas em Madrid, venceram o VI Concurso de Música Folk Cuatro de Los Vales, Navelgas, Astúrias, México (Ollin Kan Fest), entre outros. O segundo trabalho dos MARENOSTRUM, Almadrava, foi eleito pela conceituada revista Folk Roots (Inglaterra) para a sua play list da edição de Março de 2006; para além disso, publicaram também, uma crítica bastante positiva acerca do cd. Na edição de Agosto / Setembro, a Folk Roots editou uma compilação de novos talentos da World Music, em que incluíram o tema Fado da Ilha, do álbum Almadrava . A revista sueca Lira também editou uma crítica ao álbum Almadrava que em tudo prestigia o grupo. A não perder neste Sábado em Santo Estêvão!
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