Agora, empresas, instituições de solidariedade e autarquias vão acolher 775 desempregados e 146 jovens que vão ter o primeiro emprego, passando a desenvolver uma actividade socialmente útil, com base no programa de combate ao desemprego.
"Estes portugueses têm agora uma nova esperança de se realizarem e poderem regressar mais rapidamente ao mercado de trabalho", afirmou o Primeiro-Ministro, acrescentando que estes cidadãos "vêem desta forma melhorada a sua qualidade de vida, não apenas porque a sua situação económica melhora, já que recebem o que é equivalente ao subsídio de desemprego que recebiam antes, acrescido de 20%, mais subsídio de transporte e refeição mas porque estão ocupados numa actividade socialmente útil".
Também 146 jovens «têm agora uma oportunidade de ter o primeiro emprego e de ter um estágio profissional», afirmou José Sócrates. «Quero recordar a todos o êxito que estes estágios profissionais têm tido, porque a maioria das empresas e das organizações acaba por ficar e contratar de forma definitiva estes jovens», acrescentou.
Na seesão que decorreu em Faro agradeceu "a todas as Instituições Particulares de Solidariedade Social, câmaras municipais, juntas de freguesia e empresas, que juntamente com o Governo e de uma forma que se poderia qualificar como uma concertação estratégica com o Governo, deram um passo em frente para poderem participar nesta batalha contra o desemprego que deve mobilizar toda a sociedade".
"Ao Governo compete conceber os programas, incentivar, liderar... mas é muito agradável para qualquer membro do Governo verificar que três meses depois de termos aprovado este programa de combate ao desemprego, tantas IPSS, câmaras municipais e juntas de freguesia estão unidas neste combate, fazendo um esforço nas suas organizações para se candidatarem a este programa e poderem receber desempregados".
Na terceira visita à capital do Algarve num mês, o Primeiro-Ministro recordou que "a melhor forma de lutar pelo emprego é realizar mais investimento público, que é absolutamente essencial para dar mais oportunidades às empresas que precisam desse dinamismo na nossa economia e para garantir mais possibilidade de emprego". Aludiu também ao equilíbrio das contas públicas referindo que "foi a governação com responsabilidade realizada nos últimos três anos pelo Governo que permite agora ao Estado português estar em condições de ajudar as empresas, as famílias e os desempregados a enfrentarem as dificuldades com que são confrontados".
"Foi apenas porque fizemos o trabalho de casa nos últimos três anos, porque pusemos as contas públicas em ordem, que agora estamos em condições de ajudar. Se não o tivéssemos feito estávamos agora na situação da Irlanda que não pode fazer nada pelo seu país a não ser aumentar impostos ou reduzir os salários dos funcionários públicos", acrescentou. Aguardamos a próxima visita!
Sem comentários:
Enviar um comentário