Estados de alma, intervenções e sinais de Tavira, do Algarve e de todo este mundo... e alguns raios de Sol!
terça-feira, agosto 28, 2007
Uma boa notícia!
"O património histórico e natural de qualquer região ou cidade, nas suas diversas vertentes, devem ser motivo de orgulho dos seus cidadãos e objecto de preservação e de valorização das comunidades.
Em diversas ocasiões, tive oportunidade de sublinhar o valor do património arquitectónico e arqueológico do centro histórico de Tavira, defendendo uma aposta forte e continuada na sua preservação e na sua colocação ao serviço do desenvolvimento sustentado da cidade e do concelho, fomentando a criação de emprego e de riqueza. (...)"
Este dois parágrafos marcavam o início de um texto intitulado "Valorizar o Centro Histórico", publicado na edição de 22 de Junho de 2006 do jornal POSTAL DO ALGARVE e inserido na mesma data neste blogue...
"Defendemos aqui uma capacidade maior de intervenção dos poderes locais, através da sensibilização dos proprietários para a recuperação dos imóveis degradados ou, no limite, através da constituição de uma sociedade de requalificação urbana, que ultrapasse a falta de investimentos privado neste domínio, a exemplo daquilo que já se verifica noutras localidades com o mesmo problema. E, já agora, porque não a criação de um Prémio Municipal de Conservação e Restauro de Património Edificado?!"
A boa notícia caíu numa destas manhãs nas redações e dela damos inteira nota nas linhas seguintes: "PRÉMIO MUNICIPAL DE ARQUITECTURA DIOGO TAVARES DE ATAÍDE
A Câmara Municipal de Tavira instituiu o Prémio Municipal de Arquitectura Diogo Tavares de Ataíde. Trata-se de uma iniciativa que visa distinguir as melhores obras de arquitectura no âmbito das acções de requalificação dos espaços públicos e salvaguarda do património arquitectónico.
O Prémio é bianual e nele será galardoado o promotor, o construtor e o autor do projecto. Será entregue ao promotor da obra premiada uma placa alusiva para afixação. Além do prémio, pode o júri decidir conceder duas menções honrosas.
Poderão concorrer os promotores, tanto privados como públicos, e o autor ou autores dos projectos de arquitectura de obras concluídas no concelho de Tavira. A par disso, poderão ser, também, consideradas obras promovidas pelos serviços da Câmara Municipal.
O júri será constituído por uma personalidade indicada pelo Presidente da Câmara Municipal que presidirá; pelo director de Departamento de Urbanismo da CMT e por representantes da Ordem dos Arquitectos, da Universidade do Algarve, bem como de um organismo público com competências no domínio da cultura ou património cultural.
As candidaturas serão formuladas durante todo o mês de Janeiro do ano a que se refere o prémio, sendo a decisão tomada até ao final da terceira semana de Fevereiro. Serão considerados critérios de avaliação a solução arquitectónica, a inserção urbana, assim como a qualidade construtiva e boas práticas na utilização dos materiais.
Diogo Tavares de Ataíde (1711-1765)
A importância e o papel exemplar que o arquitecto algarvio Diogo Tavares de Ataíde assumiu na sua época em operações de recuperação e de renovação arquitectónica da cidade de Tavira, contribuindo para fixar o actual carácter patrimonial desta através de projectos como a reconstrução do Palácio da Galeria, do Hospital e igreja do Espírito Santo, do convento de Nossa Senhora da Graça, da igreja de São Pedro Gonçalves Telmo, da ermida de São Sebastião, da ermida de São Roque, entre outras merecedoras de distinção, levam a Câmara Municipal de Tavira a prestar-lhe esta homenagem."
Congratulo-me com a deliberação do executivo municipal, aguardando que outras ideias e sugestões tenham o mesmo destino, pois a TAVIRA que deseja manter a sua HISTÓRIA VIVA merece!
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2 comentários:
PARABÉNS, parece que o Presidente da Câmara e os senhores vereadores fazem parte dos leitores do Postal do Algarve, ou que vão passando por aqui, e sabem acolher sugestões válidas!
Esperemos que este Prémio não tenha o mesmo destino do outro, caindo no esquecimento das gentes. Ficamos atentos, não é?!
Pois, pois. Água mole em pedra dura, tanto dá, até que...
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