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quarta-feira, fevereiro 18, 2009
Desemprego abaixo das previsões
O governador do Banco de Portugal considerou que os números do desemprego, cuja taxa média é de 7,6 por cento em 2008, mostram apesar de tudo a capacidade de resistência das empresas portuguesas...
Em declarações à TSF, Vítor Constâncio, confessou-se surpreendido perante outros números da economia portuguesa piores do que pensava. Segundo o INE, a economia portuguesa recuou 2,1 por cento no quarto trimestre de 2008 face ao período homólogo e terminou o ano em recessão técnica.
Já o primeiro-ministro, considerou que esta taxa média de desemprego tem de ser considerada como um número animador e mais um motivo para continuar na sua política de investimentos públicos. O Governo apresentou, em 2 de Fevereiro, a Iniciativa Emprego 2009 para limitar a perda de postos de trabalho gerada pela crise internacional. Para conhecer melhor esta inicitiva governamental, espreite aqui!
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Número de desempregados no Algarve pode já ter chegado aos 19 mil
in Barlavento, 2009.02.18
O Algarve tinha 16 mil desempregados em Dezembro e a crescer ao ritmo actual estima-se que tenha 19 mil desempregados em Janeiro deste ano, alertou hoje a União de Sindicatos do Algarve, apelando ao Governo para tomar medidas"paliativas".
"O Governo tem de perceber que tem rapidamente de vir para o terreno no Algarve. Se nada for feito podemos correr o risco de engrossar o número de desempregados", disse hoje, em Faro, António Goulard, da União dos Sindicatos do Algarve, em conferência de imprensa.
António Goulard acredita, no entanto, que ainda se está a tempo de travar o desemprego, nomeadamente se existirem "medidas paliativas".
"Ainda há condições para travar o desemprego com medidas adequadas à realidade das micro e pequenas empresas", considera o sindicalista, concretizando que algumas das soluções podem passar pela "dinamização da economia social" ou pela "promoção do turismo algarvio do ponto de vista qualitativo".
A União de Sindicatos do Algarve, citando dados fornecidos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), informou que em Novembro de 2008, o desemprego na região algarvia aumentou 15 por cento em relação ao período homólogo de 2007 e que o crescimento se cifrou em 17,5 por cento em Dezembro de 2008.
Estes dados significam, segundo aquela força sindical, "o quinto pior registo de desemprego desde 1990" e mais de 70 por cento corresponde a trabalho precário.
"O desemprego no Algarve encontra-se ao nível do pior momento da pior crise de emprego dos últimos 20 anos".
Segundo António Goulard está a assistir-se a uma "morte silenciosa" do emprego no Algarve, referindo que "há postos de trabalho de micro e pequenas empresas a desaparecer todos os dias".
"Neste momento há pessoas a retirar os familiares idosos dos lares de terceira idade", exemplifica a União dos Sindicatos do Algarve, explicando que estas instituições de solidariedade social são fontes de emprego, mas se as famílias estão desempregadas em casa vão buscar os idosos e tratam deles em casa.
O tecido empresarial do Algarve é constituído por micro empresas em 95,9 por cento e por pequenas e médias empresas em 4 por cento.
(Fonte: lusa)
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