quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Compromisso... cumprido!


Para desespero de alguns mais cépticos, está a decorrer o período para aceitação de pré-candidaturas ao curso de Medicina da Universidade do Algarve...

Destinada a licenciadas(os) em diversas áreas e que dominem perfeitamente a língua inglesa, esta primeira fase prolongar-se-á até ao início da fase de candidaturas, que deverá ter lugar até ao final de Março de 2009. Poucos meses após o
lançamento deste curso, inovador e único em Portugal, toda a informação está disponível aqui!

PS - Sobre causas e compromissos com o Algarve, falaremos aqui na próxima semana!

2 comentários:

Anónimo disse...

Ordem dos Médicos considera «preocupantes» critérios de selecção para curso de Medicina no Algarve

in Barlavento, 2009.02.04

A Ordem dos Médicos considerou esta quarta-feira que existe o risco de aparecerem clínicos “com nível de conhecimento e qualidade de formação inferior ao desejável” por causa das condições de acesso ao curso de medicina da Universidade do Algarve (UAlg).

O curso de medicina da UAlg tem a duração de quatro anos e o ensino clínico começa logo no primeiro ano em centros de saúde e na experiência da Medicina Geral e Familiar, seguindo-se o ensino hospitalar a partir do terceiro ano.

Os candidatos devem ser possuidores de, pelo menos, um diploma de licenciatura ou equivalente legal e a classificação mínima tem de ser 14 valores.

A primeira etapa da selecção dos candidatos compreende a avaliação de aptidões cognitivas e uma prova de língua inglesa; a segunda fase consiste num conjunto de dez entrevistas.

Em comunicado divulgado hoje, a Ordem dos Médicos considera que “os critérios de selecção, a preparação de base exigida aos candidatos a este curso, a importação de um método de ensino de países com uma cultura distinta da portuguesa e as dificuldades de selecção do corpo docente são indicadores profundamente preocupantes que poderão levar ao aparecimento de médicos com nível de conhecimento e qualidade de formação inferior ao desejável”.

Sobre a selecção por entrevista, a Ordem refere que esta “corre o sério risco de ser permeável a influências externas que distorçam completa e inaceitavelmente a transparência do método de selecção e a igualdade de oportunidades”.

A Ordem alerta para “os riscos futuros da criação deste novo e desnecessário curso de medicina, particularmente numa época em que os constrangimentos financeiros impostos ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) comprometem a sua qualidade e sobrevivência”.

Para a Ordem, é por isso “incompreensível que a criação de um novo curso de medicina não cumpra na íntegra as exigências de qualidade de formação pré-graduada em vigor nos cursos já existentes”.

“Só assim se pode evitar a formação de médicos de primeira e de segunda categoria”, alerta este organismo.

No mesmo texto, a Ordem dos Médicos reitera que “não há qualquer necessidade de criar novos cursos de medicina em Portugal” e considera, por isso, “falsa a justificação para a criação do curso de Medicina da Universidade do Algarve”.

“O actual numerus clausus dos sete cursos de medicina que existem em Portugal ultrapassa já as necessidades futuras do país”, lê-se no documento.

(Fonte: lusa)

Anónimo disse...

Reitoria da UAlg: Curso de Medicina só foi aprovado após duas avaliações internacionais

in BARLAVENTO, 5 de Fevereiro de 2009 | 11:57

A reitoria da Universidade do Algarve assegurou hoje que o novo curso de Medicina só foi aprovado após duas avaliações internacionais que incluíram a apreciação de alguns aspectos do curso contestados quarta-feira pela Ordem dos Médicos.

A Ordem dos Médicos (OM) considerou que existe o risco de aparecerem clínicos "com nível de conhecimento e qualidade de formação inferior ao desejável" por causa das condições de acesso ao curso de medicina da Universidade do Algarve (UAlg).

A OM considera que os critérios de selecção, a preparação de base exigida aos candidatos, a importação de um método de ensino de outros países e as dificuldades de selecção do corpo docente são indicadores "profundamente preocupantes".

Em reacção ao comunicado daquele organismo, a Reitoria da Universidade do Algarve afirma estranhar que a Ordem, desconhecendo o processo de contratação do curso, se pronuncie de forma "tão ligeira" sobre as dificuldades de selecção do corpo docente.

Quanto aos critérios de selecção e a importação de métodos de ensino baseados no modelo canadiano, que se estenderam depois aos EUA e a países da Europa do Norte, a Reitoria sublinha que esses aspectos foram "valorizados" pela Comissão Científica Internacional que avaliou a proposta da UAlg.

A Comissão terá mesmo afirmado que a proposta do Algarve poderia constituir um "novo paradigma" no ensino da Medicina em Portugal, "capaz de melhorar a qualidade do sistema ao estabelecer novos padrões".

Sobre a selecção por entrevista, a Ordem refere que esta "corre o sério risco de ser permeável a influências externas que distorçam completa e inaceitavelmente a transparência do método de selecção e a igualdade de oportunidades".

Por seu turno, a reitoria responde que a selecção não se cinge apenas a uma entrevista, seguindo um procedimento internacional adoptado em várias escolas, preferindo não comentar as suspeitas da OM acerca da "aplicabilidade" do processo de entrevista.

Quanto ao facto de a Ordem dizer que não há qualquer necessidade de criar novos cursos de medicina em Portugal, a Reitoria considera tratar-se apenas de "uma opinião, entre outras" e divergente da que é emitida oficialmente.

"A Universidade do Algarve sublinha que este curso resultou de um trabalho longo e aturado, objecto de duas avaliações internacionais, com base nas quais incorporou as sugestões que os membros da Comissão Científica Internacional apresentaram", conclui o comunicado.

O curso de medicina da UAlg tem a duração de quatro anos e o ensino clínico começa logo no primeiro ano em centros de saúde e na experiência da Medicina Geral e Familiar, seguindo-se o ensino hospitalar a partir do terceiro ano.

Os candidatos devem ser possuidores de, pelo menos, um diploma de licenciatura ou equivalente legal e a classificação mínima é de 14 valores.

A primeira etapa da selecção dos candidatos compreende a avaliação de aptidões cognitivas e uma prova de língua inglesa; a segunda fase consiste num conjunto de dez entrevistas.

(fonte: lusa)