terça-feira, outubro 30, 2007

Não será necessário acelerar?!


A maioria dos inquiridos no Barómetro DN/TSF/Marktest dá nota negativa às reformas levadas a cabo pelo Governo em diversas áreas, com 55 por cento a considerá-las «más» ou «muito más»...

Recorde-se que o mesmo barómetro, conhecido na sexta-feira,
revela uma descida das intenções de voto no PS e uma subida acentuada do PPD/PSD. Note-se que entre os que mais criticam estas reformas, predominam "as mulheres, os residentes no Litoral Centro e os pertencentes à classe alta". Será também o fascínio de Menezes?

Entre os apoiantes das medidas do Governo, cerca de 35 por cento, estão "os homens e os da classe etária até aos 34 anos, bem como os da classe média", antecipando talvez um novo quadro de expectativas a médio e longo prazo. Questiono-me se serão as reformas que estão a incomodar os portugueses ou, por outro lado, os resultados que teimam em tornar-se palpáveis?!

Na peso da Administração Pública, no funcionamento da Justiça, no relacionamento entre as empresas e o Estado (nomeadamente no cumprimento dos prazos de pagamento dos compromissos assumidos por parte das autarquias locais e de outros entes públicos), na retoma do investimento público ou no crescimento económico (menos dependente do Estado) não há uma tendência de mudança que seja sentida pelo cidadão comum. Mais do que as reformas, são os resultados que tardam aquilo que aflige realmente os portugueses!

Andamos todos preocupados com fait-divers e não conseguimos distinguir o trigo do joio!

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