sexta-feira, setembro 05, 2008

Esquerda volta a subir


No barómetro político RR/Expressso/SIC de Agosto, o PSD recupera votos ao PS e os partidos da esquerda voltam a subir nas intenções de voto...

Os socialistas continuam à frente das intenções de voto, mas sem maioria absoluta. O PS desceu seis décimas para 39% e têm agora os social-democratas a seis pontos com 33% das intenções de voto. Sem muito para dizer aos portugueses, Manuela Ferreira Leite não acompanha a tendência de subida do seu partido e perde quase 2%.

No somatório geral, a esquerda ganha pontos, somando agora mais de 57 por cento das intenções de voto. A CDU ultrapassa os 10% e o Bloco de Esquerda (BE) chega aos 8,4%. À direita, o CDS-PP desceu meio ponto percentual para os 5%.

O Verão não foi bom para os políticos em geral, com excepção de Jerónimo de Sousa, o único a subir o seu índice de popularidade em 2,5%. Quem mais perdeu foi, no entanto, Cavaco Silva (quase 5 %) e José Sócrates (pouco mais de 3%). Não há por aí quem queria dar uma ajudinha?!

2 comentários:

Anónimo disse...

"Esquerda volta a subir"
"O PS desceu seis décimas para 39% ...."

E vai descer mais enquanto governar à direita.

Todos os dias condeno-me por ter votado nestes senhores que julgave serem de esquerda. Roubar os que trabalham para dar aos infames é injusto.
O dia do ajuste de contas está para breve.

Anónimo disse...

Pedro Correia sobre Manuel Alegre
"Outros optam pelo servilismo. Ele não."
[Pedro Correia / corta-fitas.blogs.sapo.pt, 21.08.2008]

"Outros optam pelo servilismo e pelo situacionismo, limitando-se a não fazer ondas para evitar desagradar ao chefe. Ele não", escreveu ontem o jornalista Pedro Correia no blogue corta-fitas. "Pensa pela sua cabeça, vota de acordo com a sua consciência em todas as matérias que não estão vinculadas à disciplina de voto no PS."

"Fala quando entende - e, quando fala, é um dos oradores escutados com mais atenção no hemiciclo", escreve ainda Pedro Correia. "Há uma palavra bonita e antiga que define bem uma das suas melhores qualidades: a eloquência."

"Deputado desde a Constituinte, um dos mais conhecidos dos portugueses, esteve em todos os debates fundamentais da nossa democracia. Quase sempre no lugar certo. Hoje é vice-presidente da Assembleia da República - não pelo cumprimento de qualquer quota reservada aos poetas, mas por mérito político muito próprio. Um dia, quando deixar São Bento, o Parlamento ficará mais pobre."

Pedro Correia conclui assim o seu comentário: "Há quem entenda que os deputados são todos iguais. Eu não. Por isso voto nele."