Este foi o dia escolhido por Pedro Abrunhosa para lançar o tema «Quem me leva os meus fantasmas» que faz a introdução do seu novo disco, a lançar no final de Maio...
Oiça aqui a nova música do artista portuense que promete «romper a superficialidade da pop contemporânea», assumindo uma viragem na carreira e afirmando que o «romantismo» deu lugar à «consciência e questionamento», porque a «canção não pode continuar a ser apenas entretenimento»...
Rui Rio, José Sócrates, políticos do meu País, cuidem-se!
Oiça aqui a nova música do artista portuense que promete «romper a superficialidade da pop contemporânea», assumindo uma viragem na carreira e afirmando que o «romantismo» deu lugar à «consciência e questionamento», porque a «canção não pode continuar a ser apenas entretenimento»...
Rui Rio, José Sócrates, políticos do meu País, cuidem-se!
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Quem me leva os meus fantasmas
Aquele era o tempo em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam
E eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acessos
Marinheiros perdidos em portos distantes
Em bares escondidos em sonhos gigantes
E a cidade vazia da cor do asfalto
E alguém me pedia que cantasse mais alto
Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada
Quem me diz onde é a estrada
Aquele era o tempo em que as sombras se abriam
Em que homens negavam o que outros erguiam
Eu bebia da vida em goles pequenos
Tropeçava no riso abraçava venenos
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala nem a falha no muro
E alguém me gritava com voz de profeta
Que o caminho se faz entre o alvo e a seta
(refrão)
De que serve ter o mapa se o fim está traçado
De que serve até à vista se o barco está parado
De que serve ter a chave se a porta está aberta
De que servem as palavras se a casa está deserta
(refrão)
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