A Organização para a Ciência, Educação e Cultura das Nações Unidas (UNESCO) é crítica em relação aos objectivos da eleição das novas Sete Maravilhas do Mundo, alertando para os perigos que os monumentos eleitos correm...Às críticas da UNESCO junta-se também o responsável pelas antiguidades egípcias, que afirma que a selecção dos monumentos não tem valor, coincidindo ambos em considerarem esta iniciativa uma campanha mediática, embora com fins meritórios, dado que as receitas concorrem para a recuperação dos Budas Gigantes de Bamiyán, destruídos pelos talibans afegãos em 2001...
A Grande Muralha da China, Petra (Jordânia), Cristo Redentor (Brasil), Machu Picchu (Peru), Chichén Itzá (México), Coliseu de Roma (Itália), Taj Mahal (Índia) e Torre Eiffel (França) são as novas Sete Maravilhas do Mundo escolhidas por mais de cem milhões de pessoas, enquanto que a listagem da UNESCO do Património da Humanidade é constituída por 851 sítios, que não são só monumentos, mas também lugares e paisagens, construidas pelo homem ou naturais.
Portugal está representado pelo Mosteiro da Batalha (1983), Jerónimos e a Torre de Belém (1983), Mosteiro de Alcobaça (1989), cidade de Sintra (1995) e o centro histórico de Guimarães (2001), entre outros sítios, que ontem também foram distinguidos na versão portuguesa do evento promovido pelo cineasta suiço Bernard Weber. Muitas razões para amar a Terra!
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