sexta-feira, fevereiro 23, 2007

(e)Ternamente...




Conheci o Zeca tinha oito ou nove anos de idade. Lembro-me vagamente do respeito que a sua presença impunha, da sua guitarra e das canções e do papagaio perdido entre os ramos das oliveiras da Barroqueira....

A sua música foi fazendo parte da banda sonora da minha vida. Por gosto pessoal, por dever de ofício, pelas histórias que o Sérginho nos trazia dos concertos e das digressões...

Voltei a "cruzar-me" com ele na noite da sua morte, como editor de serviço na Rádio Universidade de Coimbra, há vinte anos atrás. Algures, entre os papéis, ainda deve andar um dossier com os takes da Lusa, com o currículo antecipadamente preparado, as reacções e os testemunhos...

Zeca, as tuas canções fazem (e)ternamente parte das nossas memórias. Obrigado, por nos fazeres filhos da madrugada!

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