sexta-feira, dezembro 15, 2006

Coro... desafinado!


Na véspera da apresentação do Hino do Algarve, o presidente da câmara municipal de Monchique e ex-presidente da Associação de Municípios do Algarve bateu com a porta...

Segundo a
LUSA, Carlos Tuta anunciou a saída do seu município da Área Metropolitana do Algarve (AMAL), afirmando estar «farto de ser enganado pelo engenheiro Macário Correia». Trata-se de uma atitude inédita na associação que há 14 anos defende os interesses de todos os 16 municípios algarvios, invocando Carlos Tuta que, alegadamente, não foi informado de uma reunião realizada em Faro entre os autarcas e o ministro do Ambiente a propósito da construção da barragem de Odelouca, localizada no seu concelho.

Mais, Carlos Tuta acusa o seu sucessor de não defender os interesses dos colegas que se encontram à frente dos municípios, dizendo ainda que a câmara a que preside «tem ficado com os projectos pendurados», em detrimento de outras que «estão em incumprimento», mas que «têm sido beneficiadas pelo simples facto de serem da mesma área política do presidente da associação».

Sabemos que na próxima semana vão ser retomados os trabalhos da Assembleia Metropolitana e este assunto deverá voltar à baila, entre outros que não são nada pacíficos. Será o princípio do fim "desta" AMAL?!

3 comentários:

Anónimo disse...

Dado o interesse e considerando a oportunidade, inserimos o conteúdo da carta dirigido pelo Presidente da CMFaro ao Presidente da AMAL sobre a apresentação do Hino do Algarve:

"Exm.º Senhor Presidente da
AMAL – Grande Área Metropolitana do Algarve

Prepara-se a Orquestra do Algarve para apresentar no Teatro Municipal de Faro uma peça musical sob a égide de se constituir Hino do Algarve.

A iniciativa, sem desprimor para os autores da letra e música, será fugaz, ligeira e sem marca de futuro.

Um Hino é uma composição musical, na maior parte dos casos de cariz patriótico, aceite pelo povo de um país como a música oficial, sendo que existem estados que reconhecem oficialmente a existência de hinos de uma região, quando a mesma possui autonomia política e legislativa.

Tendo o resultado do referendo à regionalização sido aquele que infelizmente conhecemos, ainda que exista uma identidade regional, populacional e territorial, não existe autonomia política que legitime a instituição de um Hino do Algarve.

Não é, certamente, com um hino que o Algarve conquistará legitimidade e força política, nem este, por outro lado, disfarçará as fragilidades que a própria AMAL tem revelado para a criação de uma opinião regional forte e sustentada em matérias cruciais para o Algarve, de que o exemplo mais recente é a ausência de um trabalho de fundo no seio da AMAL sobre o PROTAL.

Descontada a bondade e empenho de V. Ex.a, trata-se, pois, de uma acção forçada e inconsequente.

O Algarve precisa de regionalização. Não de um evento pontual e sem identidade popular. Porque, como hino, por nós, preferimos a “Alma Algarvia”.

Faro, 14 de Dezembro de 2006

O Presidente da Câmara,

José Apolinário"

Anónimo disse...

O Algarve tem, agora, um Hino.

Impulsionando pelo criador da frase “ Beijar uma mulher que fuma é como lamber um cinzeiro” , sim o único o magnifico, ex. candidato á câmara de Lisboa, o engenhocas Macário Correia, actual presidente da câmara de Tavira presidente da Junta Metropolitana do Algarve (AMAL) . (...)

Anónimo disse...

«Estilo Macário» gera mau estar na AMAL

por Filipe Antunes, in Barlavento

Autarcas do PS querem mais diálogo dentro da AMAL antes da tomada de posições públicas.

As dúvidas de Macário Correia (PSD) sobre o modelo de financiamento da Barragem de Odelouca, manifestadas depois das explicações do ministro do Ambiente, estão a pôr a descoberto o descontentamento dos autarcas socialistas sobre o estilo do presidente da Câmara de Tavira na liderança da Junta Metropolitana do Algarve (AMAL).(...)