"O argumento é sedutor, antigo, mas falacioso: por que razão, um milionário português paga o mesmo que o motorista da minha escola, para fazer uma operação às coronárias, ou seja, nada? Daqui até ao argumento do utilizador-pagador vai um pequeno passo. Quem usa auto-estradas deve pagá-las, supõe-se que tenha dinheiro, pelo menos para um carro. Quem entra na universidade deve pagar propinas, está a investir para subir na escala social..."
Parecem situações iguais, mas são diferentes, como explica o professor universitário e ex-ministro da Saúde, António Correia de Campos, na sua habitual crónica no jornal Público. Uma nota de bom-senso no oceano das contradições que este tema gerou...
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