E não há consequências?!

Um presidente de Junta de Freguesia foi autuado pela Brigada de Trânsito e, no dia seguinte, as placas que indicavam a entrada da localidade e os limites de velocidade a respeitar foram relocalizadas...

Aconteceu no Algarve, dentro de uma cidade, numa avenida com características claramentes urbanas e onde a velocidade está limitada regulamentarmente, constituindo as placas apenas um aviso/reforço dos limites previstos no Código da Estrada. Estranhamente, as placas mudaram de sítio no dia seguinte. Estranhamente, a Brigada de Trânsito apresentou uma participação da "coincidência" ao Ministério Público...

Acontece que o senhor circulava a 78 kms/h onde não deveria ultrapassar os 50 kms/h. Apesar de ser um autarca, foi autuado como qualquer cidadão, o que nos parece bem feito. Inconformado, e ao que parece para evitar mal maior, tratou de regularizar o posicionamento das placas, reduzindo a dimensão da urbe louletana, o que já não parece muito bem!

Pior, passadas duas horas dirigiu-se aos agentes da autoridade para "informá-los" que as placas iam ser mudadas, aparentemente porque já tinha recebido muitas queixas na autarquia. Coincidência das coincidências, não é?! Tantas queixas e só mudaram as placas depois do senhor ser autuado...

E agora, em que ficamos?! Não há mais consequências?!