A precipitação do calendário eleitoral, provocada pela dissolução da Assembleia da República, não surpreendeu a generalidade dos seguidores da política nacional. Havia que mudar de rumo!
De facto, os resultados das eleições para o Parlamento Europeu, o baldanço de Durão Barroso (aka José Manuel Barroso) para Bruxelas, a sucessão de Pedro Santana Lopes, o estado em quem deixam as contas públicas e a sucessão calamitosa de omissões, erros e asneiras do Governo não tinham outra saída!
Só faltava mesmo saber quando, apesar dos avisos do Presidente da República, na tomada de posse do Governo e nas comemorações do 5 de Outubro, deixarem perceber que a paciência e o calendário estavam prestes a entender-se...
Por outro lado, apesar dos timings defenidos por José Sócrates no Congresso de Guimarães apontarem um período mais alargado para avaliação dos danos e preparação das propostas socialistas, o líder do PS soube gerir o encurtamento dos prazos e mobilizar um conjunto notável de quadros socialistas e de personalidades independentes para fazer arrancar sem demoras o Fórum Novas Fronteiras. Com dois algarvios no limitadíssimo núcleo coordenador, note-se...
Aliás, o Fórum beneficia do trabalho mantido nos últimos dois anos pelo Gabinete de Estudos liderado por António José Seguro e Luís Nazaré, no qual participaram mais de quatro mil portugueses. As ideias foram sendo amadurecidas e debatidas em cerca de quarenta grupos de trabalho um pouco por todo o país. O Programa de Governo do PS não precisará de nenhuma incubadora instável e conta agora com a participação dos portugueses... que queiram dar o seu contributo!
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