segunda-feira, março 21, 2005

Temos homem...

Primeiro, o anúncio da venda de medicamentos que dispensam a presentação de receita médica nas grandes superfícies, quebrando o monopólio das farmácias. Porque não discutirmos igualmente a questão da propriedade das farmácias por parte exclusiva dos farmacêuticos?!

Agora, a redução das intermináveis férias judiciais, enfrentando o fortíssimo lóbi dos juízes e advogados. Já agora, porque não abrir os tribunais como os demais serviços públicos?! Alguém consegue imaginar um hospital fechado para fim de semana?!

Está visto, temos homem!

2 comentários:

Anónimo disse...

Esta ideia de tirar um mês às férias judiciais é, simultaneamente, genial e perigosa. Para ser 100% genial, o primeiro-ministro teria de acabar com todas as férias judiciais. Tal como foi feita, a proposta é um convite à perplexidade e ao receio.
Se seguirmos o argumento do primeiro-ministro, «centenas de milhar de processos deixarão de estar literalmente parados por um período tão largo de tempo». No entanto, já que se mantém uma interrupção de um mês, será que esta é necessária para o bom funcionamento da justiça?
Segundo o primeiro-ministro, sim. Caso contrário teria proposto o fim total das férias judiciais. Ou seja, o primeiro-ministro considera que o sistema beneficia com uma interrupção. O problema coloca-se apenas em relação à sua duração não em relação à sua utilidade.
Mas é claro que o país, as empresas e os cidadãos, beneficiariam sobretudo se não houvesse qualquer interrupção judicial. Ou seja, se o sistema de organização da justiça fosse compatível com a dinâmica social, se os serviços judiciais nunca encerrassem, se as férias dos funcionários, do escrivão ao juiz, fossem harmonizáveis com os prazos dos códigos e dos processos. A título de exemplo, o número de salas para julgamento aumentaria 20%. Genial seria portanto que o primeiro-ministro tivesse essa solução. Mas não tem.
Assim, o alcance da medida é duvidoso já que, não alterando outras circunstâncias, passa um certificado de prejuízo ao actual sistema.
Para podermos avaliar a agressividade da medida, ponhamos a questão da mesma forma, agora em relação aos três meses de férias parlamentares. Perguntemo-nos: o que os deputados achariam se o PS quisesse mexer no período de trabalho do parlamento?

Anónimo disse...

xiu!..... Não fale do q n sabe.....
Sr. Graça,

qdo n s sabe discutir determinados assuntos, mais vale permanecer em silêncio.
Já vi q n dava 1 BOM MINISTRO da saúde....