quinta-feira, maio 05, 2005

Tanta gritaria... e um compromisso!

Será que algumas pessoas ainda não perceberam que o Governo mudou e que o estilo de governação adoptado por José Sócrates é radicalmente diferente?!

O folhetim mais recente do Hospital Central do Algarve, que o
Observatório do Algarve seguiu de perto, permite-nos extrair tês conclusões:
1) Apesar das promessas pré-eleitorais e do grande consenso regional sobre a matéria, o anterior Governo não tinha quaisquer estudos sobre a construção daquela infraestrutura!
2) Apesar das naturais pressões e da sua evidente necessidade, o actual Governo não toma medidas precipitadas e sem uma forte sustentação de natureza económica e financeira. Ou seja, não brinca com o dinheiro de todos nós!
3) Apesar das declarações incómodas do ministro da Saúde, o candidato do PS à Câmara Municipal de Faro foi capaz de reagir serenamente e recordar que "há um compromisso que foi celebrado por José Sócrates com os candidatos a deputados à Assembleia da República para a construção do Hospital Central."
E, acrescentamos nós, com os Algarvios!


Com todos os Algarvios que defendem a criação da Faculdade de Medicina na Universidade do Algarve e a edificação do Hospital Central do Algarve, como peça fundamental no desenvolvimento sustentável da região!

O Primeiro-Ministro confirmou ontem esse compromisso!

10 comentários:

Português desiludido disse...

Infelizmente, nós, algarvios, "comemos e calamos"!

Unknown disse...

Obrigado pela visita. Ninguém é obrigado a cruzar os braços e a calar o seu descontentamente. Apesar de ser do partido do Governo, José Apolinário não deixou de sublinhar a necessidade desta infraestrutura. Vamos acreditar, ok?!

Anónimo disse...

Os empresários hoteleiros dos Algarve congratularam-se com o "bom senso" do primeiro ministro, José Sócrates, ao ter reconsiderado que o Hospital Central do Algarve (HCA) é uma prioridade para a região.

O presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) manifestou-se satisfeito com a garantia de José Sócrates por ter sido "reposta a justiça".

"Imperou o bom senso por parte do primeiro-ministro sobre a verdadeira necessidade que o Algarve tem em serviços de saúde. Se há algum hospital prioritário em que nem sequer é preciso fazer estudos esse hospital é o do Algarve", disse Elidérico Viegas.

Embora admitindo que uma "afirmação não é uma promessa", o presidente da AHETA, Elidérico Viegas disse acreditar nas afirmações sérias do primeiro-ministro, e lembrou que o HCA é uma obra "tão indispensável para a região como o foram no passado a auto-estrada Lisboa/Algarve e a Via do Infante".

Elidérico Viegas sublinhou que a área da saúde é uma das "maiores fraquezas regionais", recordando que o adiamento da construção do HCA colocaria em causa a instalação da Faculdade de Medicina no Algarve, "uma velha aspiração dos algarvios e dos empresários hoteleiros e turísticos em particular".

Anónimo disse...

Não acho bem andarem a defender o Governo desta forma! Esta matéria deve ser debatida sem se olhar a preferencias partidárias, mas sim aos interesses e necessidades de uma região! Estudos para quê? Não se sabe qual é a população algarvia? Não se sabe qual é o fluxo de turistas que o Algarve recebe anualmente? Não se sabe a que distância se encontra o Hospital Central mais próximo? Não se sabe já onde esta infraestrutura deverá ser colocada? Se não sabem isso, tenho todo o prazer em fazer este estudo em 2 horas ou menos e enviar para o governo!!!
B. Lage

Anónimo disse...

E quais são os estudos feitos para o Hospital na zona oriental de Lisboa (que está a menos de 10 Km do H. Central + proximo)?
B.Lage

Anónimo disse...

Já agora visitem o Blog "Claros e Objectivos" da JSD Algarve: http://jsd-algarve.blogspot.com

Anónimo disse...

Quando foi o caso das Portagens na Via do Infante, vimos um intenso protesto onde participaram (e o promoveram tb) os principais dirigentes do PSD da região!!! Colocaram o Algarve em primeiro lugar e borrifaram-se para o Partido! É pena não termos assistido agora ao mesmo por parte dos dirigentes socialistas algarvios! Preferem o tacho à defesa dos interesses da região....Para quê 6 deputados se nem 1 abriu a boca capazmente na defesa do H. Central??? Esta postura para o futuro tem que mudar...

Anónimo disse...

Anonimamente, como os demais, só digo que o único que abriu a boca na defesa da região e dos seus interesses foi JOSÉ APOLINÁRIO!

A eficiência da sua intervenção mede-se pela pronta reacção do PRIMEIRO-MINISTRO!

Anónimo disse...

Faro precisa de reassumir um protagonismo regional perdido há muito, muito tempo!

Hoje, tem dois deputados na Assembleia da República, mas quem falou foi o filho de Pechão!

Com José Apolinário na Câmara de Faro, fica a ganhar a cidade, o concelho e o Algarve!

Anónimo disse...

Hospital Central avança e conhece calendário até ao final do ano

Entidade externa ao Ministério da Saúde está somente a estudar a hierarquização das prioridades, atendendo às necessidades de todo o País

Vários autarcas do Algarve reagiram à alegada intenção do ministro da Saúde, Correia de Campos, de suspender a construção de cinco hospitais em parceria com grupos privados - entre eles o Hospital Central do Algarve - acusando o Governo de incoerência.

Macário Correia, presidente da Junta Metropolitana, acusou o Executivo de "mudar de opinião ao sabor das circunstâncias", envolvendo-se "numa trapalhada". Também para o líder do PSD Algarve, Mendes Bota, Correia de Campos já garantiu "um lugar na pole position da primeira remodelação governamental". Isto porque, menos de 24 horas depois do anúncio do ministro de reavaliar estes hospitais, o primeiro-ministro, José Sócrates, reiterou a promessa do PS de construir o Hospital Central do Algarve.

Também segundo Rui Lourenço, presidente da Administração Regional de Saúde do Algarve, o Governo não tem qualquer intenção de abandonar a construção de nenhum dos hospitais projectados no âmbito das parcerias público-privadas. O Ministério da Saúde decidiu foi contratar uma entidade externa para hierarquizar as prioridades das respectivas construções, atendendo à comparação das necessidades de todo o País. De acordo com aquele responsável, quando o Executivo entrou em funções, apenas três hospitais estavam em fase de concurso (Cascais, Braga e Loures): serão estes os primeiros a avançar. Os restantes serão construídos de acordo com a avaliação a realizar pela referida entidade externa ao Ministério da Saúde. Esta entidade tem seis meses para apresentar as conclusões do trabalho. Ou seja, até ao final do ano será anunciado o calendário da construção dos restantes hospitais.

(in regiao-sul.pt)