Clint Eastwood e "Million Dollar Baby" foram os grandes vencedores da longa noite dos Óscares. Eastwood viu o seu trabalho como realizador recompensado com uma estatueta dourada, o seu filme foi considerado o melhor de 2004 e Hillary Swank venceu a categoria de melhor actriz.
Sublinhe-se a atribuição do Óscar para o melhor filme estrangeiro a "Mar Adentro", de Alejandro Amenábar, que dedicou o prémio a Ramón Sampedro, cuja história é contada no filme.
O Óscar de melhor actor foi para Jamie Foxx, pelo seu papel em "Ray", um tributo notável à memória de Ray Charles. Para os apreciadores, está aqui a listagem completa dos laureados!
Estados de alma, intervenções e sinais de Tavira, do Algarve e de todo este mundo... e alguns raios de Sol!
segunda-feira, fevereiro 28, 2005
quinta-feira, fevereiro 24, 2005
Fez-se história!
(Publicado na edição de 24 de Fevereiro de 2005 do jornal BARLAVENTO)
Os portugueses acreditaram que tudo pode ser diferente, apostaram na esperança e disseram que querem participar na construção de um Portugal melhor!
Pela primeira vez na história da Democracia, um Governo em funções é alvo de uma acção de despejo com justa causa e um líder passa directamente da oposição para a maioria absoluta. Em apenas seis meses, José Sócrates conquistou o partido e mereceu a confiança do País, transmitindo a motivação que Portugal precisa para vencer dificuldades e ultrapassar a crise!
Com dignidade e sobriedade, José Sócrates explicou as fragilidades e apontou o rumo. Com seriedade e determinação, fixou uma estratégia e estabeleceu prioridades de intervenção. Não tenho qualquer dúvida que entenderá os sinais que o eleitorado transmitiu das urnas, constituindo um Governo com grande qualidade e capacidade de intervenção!
A maioria de esquerda na Assembleia da República confere ao Estado uma responsabilidade especial na dinamização da economia, na redução das assimetrias e do desemprego e na correcção das injustiças sociais.
A qualificação do território, a melhor preparação das pessoas, a coesão social, a inovação do tecido produtivo e a reforma das instituições públicas constituem os grandes desafios.
São agora necessárias políticas de curto prazo que permitam resolver a situação criada nas contas públicas e recuperar a confiança indispensável para assegurar a retoma da economia. De forma combinada, também devem ser adoptadas políticas estruturais que nos coloquem numa trajectória sustentada de crescimento, modernização e progresso.
Os resultados eleitorais no Algarve são um cartão amarelo aos autarcas do PSD, que foram cúmplices com um Governo que foi mau de mais. Irresponsavelmente, já começaram a fazer exigências que silenciaram nos últimos anos, pactuando com um esquecimento da região e uma falta de respeito pelos algarvios, que só pode dever-se à vitória que o PS aqui obteve em 2002. Despudoradamente, participaram na campanha negra contra José Sócrates utilizando meios e recursos públicos das suas autarquias a favor do seu partido. Apesar de agora querem dar a entender que não foi nada com eles, fiquem a saber que o povo não esquece!
Os algarvios merecem mais e esperam do PS propostas de mudança compatíveis com os desafios apresentados por José Sócrates e sufragados pelos portugueses. Há compromissos e objectivos a cumprir que não podem ser esquecidos!
Os princípios e os valores da Esquerda Moderna devem ser alargados aos programas eleitorais das autarquias locais, as equipas devem ser renovadas e incluir mais mulheres e jovens, onde a capacidade e a competência sejam factores imperativos.
Estes resultados conferem ao PS uma responsabilidade extraordinária e não permitem que se desiludam as expectativas dos cidadãos. Na Assembleia da República, nos gabinetes governamentais ou nos serviços públicos, mostra-se agora necessária uma dedicação exemplar e exige-se um empenhamento superior!
Os portugueses acreditaram que tudo pode ser diferente, apostaram na esperança e disseram que querem participar na construção de um Portugal melhor!
Pela primeira vez na história da Democracia, um Governo em funções é alvo de uma acção de despejo com justa causa e um líder passa directamente da oposição para a maioria absoluta. Em apenas seis meses, José Sócrates conquistou o partido e mereceu a confiança do País, transmitindo a motivação que Portugal precisa para vencer dificuldades e ultrapassar a crise!
Com dignidade e sobriedade, José Sócrates explicou as fragilidades e apontou o rumo. Com seriedade e determinação, fixou uma estratégia e estabeleceu prioridades de intervenção. Não tenho qualquer dúvida que entenderá os sinais que o eleitorado transmitiu das urnas, constituindo um Governo com grande qualidade e capacidade de intervenção!
A maioria de esquerda na Assembleia da República confere ao Estado uma responsabilidade especial na dinamização da economia, na redução das assimetrias e do desemprego e na correcção das injustiças sociais.
A qualificação do território, a melhor preparação das pessoas, a coesão social, a inovação do tecido produtivo e a reforma das instituições públicas constituem os grandes desafios.
São agora necessárias políticas de curto prazo que permitam resolver a situação criada nas contas públicas e recuperar a confiança indispensável para assegurar a retoma da economia. De forma combinada, também devem ser adoptadas políticas estruturais que nos coloquem numa trajectória sustentada de crescimento, modernização e progresso.
Os resultados eleitorais no Algarve são um cartão amarelo aos autarcas do PSD, que foram cúmplices com um Governo que foi mau de mais. Irresponsavelmente, já começaram a fazer exigências que silenciaram nos últimos anos, pactuando com um esquecimento da região e uma falta de respeito pelos algarvios, que só pode dever-se à vitória que o PS aqui obteve em 2002. Despudoradamente, participaram na campanha negra contra José Sócrates utilizando meios e recursos públicos das suas autarquias a favor do seu partido. Apesar de agora querem dar a entender que não foi nada com eles, fiquem a saber que o povo não esquece!
Os algarvios merecem mais e esperam do PS propostas de mudança compatíveis com os desafios apresentados por José Sócrates e sufragados pelos portugueses. Há compromissos e objectivos a cumprir que não podem ser esquecidos!
Os princípios e os valores da Esquerda Moderna devem ser alargados aos programas eleitorais das autarquias locais, as equipas devem ser renovadas e incluir mais mulheres e jovens, onde a capacidade e a competência sejam factores imperativos.
Estes resultados conferem ao PS uma responsabilidade extraordinária e não permitem que se desiludam as expectativas dos cidadãos. Na Assembleia da República, nos gabinetes governamentais ou nos serviços públicos, mostra-se agora necessária uma dedicação exemplar e exige-se um empenhamento superior!
segunda-feira, fevereiro 21, 2005
Mudar de vida
(Publicado na edição de Março de 2005 da revista ALGARVE MAIS)
Portugal acreditou e tem uma nova maioria para os próximos quatro anos. Para ultrapassar a crise, precisávamos de estabilidade e apostámos na esperança. Os portugueses deram uma maioria de responsabilidade absoluta a José Sócrates!
No dia 20 de Fevereiro, acabou um ciclo de três anos de desnorte, instabilidade e populismo. Os portugueses optaram por quem falou verdade e não escondeu os sacrifícios que ainda são necessários. A democracia que Abril viu nascer está mais madura, os eleitores disseram não ao autismo e à arrogância. Querem honestidade e responsabilidade, exigem competência e transparência, impõem dignidade e sobriedade!
Esta maioria de confiança atribuiu ao Partido Socialista poder e legitimidade para enfrentar a dura tarefa de governar com serenidade até Outubro de 2009. Permitem-lhe colocar em prática todas as propostas incluídas nas bases programáticas, sem ficar preso a quaisquer interesses corporativos ou posicionamentos conjunturais!
As fragilidades e os problemas foram identificados em conjunto com inúmeros cidadãos que deram corpo ao movimento Novas Fronteiras. Foram estabelecidos objectivos ambiciosos e concretizáveis com uma grande mobilização nacional. Nas urnas, os portugueses disseram que acreditavam e aceitavam o desafio!
A inovação, o crescimento económico, a justiça social, a redução do desemprego, o combate à pobreza e o aprofundamento da construção europeia são propostas para colocar em prática com uma exigência redobrada. Vai ser necessário o empenhamento de todos e uma motivação excepcional de cada português, das empresas e dos serviços públicos.
A desburocratização, a modernização e a simplificação do relacionamento dos cidadãos e das empresas com a Administração Pública são prioridades que não podem ser contornadas.
Os serviços do Estado devem ser os primeiros a investir nas virtualidades do Plano Tecnológico, para gastar de forma mais eficaz cada euro dos impostos que todos nós pagamos, para reduzir a despesa pública e disponibilizar mais recursos para o desenvolvimento da nossa competitividade internacional, melhorando os índices de coesão social e territorial.
Os compromissos assumidos com os algarvios são para cumprir. Aliás, já foram suficientemente castigados por terem dado a vitória ao PS em 2002, contra a corrente nacional. Basta de imobilismo e de acomodação!
A construção do Hospital Central e a criação da Faculdade de Medicina vão concretizar-se. As universidades e as empresas vão ter um ponto de encontro da rede pólos e centros tecnológicos. O alargamento da educação pré-escolar e da rede de serviços sociais vai ser uma realidade. Vamos retomar o programa das bibliotecas e arquivos municipais e concluir os Polis de Albufeira, Lagos e Silves. Vamos tornar as cidades do Algarve mais aprazíveis para habitantes e visitantes, o turismo vai ser qualificado e proporcionar mais e melhores empregos. Vamos avançar com soluções ferroviárias nos percursos suburbanos e regionais. Não vamos ter portagens na Via do Infante e as ligações aos principais núcleos urbanos vão ser concluídas.
O desenvolvimento sustentado e solidário do Algarve é parte integrante do percurso para a regionalização. É tempo de ter um rumo certo e acreditar no futuro da região!
Felizmente, o Presidente da República interpretou correctamente os desejos dos portugueses, que acorreram exemplarmente às urnas e votaram de forma inequívoca. Como salientou Vital Moreira, Jorge Sampaio “criou doutrina constitucional ao pôr fim a um governo de maioria em caso de degradação extrema da governação”. Agora, é preciso mudar de vida e enfrentar com determinação os problemas de Portugal!
Portugal acreditou e tem uma nova maioria para os próximos quatro anos. Para ultrapassar a crise, precisávamos de estabilidade e apostámos na esperança. Os portugueses deram uma maioria de responsabilidade absoluta a José Sócrates!
No dia 20 de Fevereiro, acabou um ciclo de três anos de desnorte, instabilidade e populismo. Os portugueses optaram por quem falou verdade e não escondeu os sacrifícios que ainda são necessários. A democracia que Abril viu nascer está mais madura, os eleitores disseram não ao autismo e à arrogância. Querem honestidade e responsabilidade, exigem competência e transparência, impõem dignidade e sobriedade!
Esta maioria de confiança atribuiu ao Partido Socialista poder e legitimidade para enfrentar a dura tarefa de governar com serenidade até Outubro de 2009. Permitem-lhe colocar em prática todas as propostas incluídas nas bases programáticas, sem ficar preso a quaisquer interesses corporativos ou posicionamentos conjunturais!
As fragilidades e os problemas foram identificados em conjunto com inúmeros cidadãos que deram corpo ao movimento Novas Fronteiras. Foram estabelecidos objectivos ambiciosos e concretizáveis com uma grande mobilização nacional. Nas urnas, os portugueses disseram que acreditavam e aceitavam o desafio!
A inovação, o crescimento económico, a justiça social, a redução do desemprego, o combate à pobreza e o aprofundamento da construção europeia são propostas para colocar em prática com uma exigência redobrada. Vai ser necessário o empenhamento de todos e uma motivação excepcional de cada português, das empresas e dos serviços públicos.
A desburocratização, a modernização e a simplificação do relacionamento dos cidadãos e das empresas com a Administração Pública são prioridades que não podem ser contornadas.
Os serviços do Estado devem ser os primeiros a investir nas virtualidades do Plano Tecnológico, para gastar de forma mais eficaz cada euro dos impostos que todos nós pagamos, para reduzir a despesa pública e disponibilizar mais recursos para o desenvolvimento da nossa competitividade internacional, melhorando os índices de coesão social e territorial.
Os compromissos assumidos com os algarvios são para cumprir. Aliás, já foram suficientemente castigados por terem dado a vitória ao PS em 2002, contra a corrente nacional. Basta de imobilismo e de acomodação!
A construção do Hospital Central e a criação da Faculdade de Medicina vão concretizar-se. As universidades e as empresas vão ter um ponto de encontro da rede pólos e centros tecnológicos. O alargamento da educação pré-escolar e da rede de serviços sociais vai ser uma realidade. Vamos retomar o programa das bibliotecas e arquivos municipais e concluir os Polis de Albufeira, Lagos e Silves. Vamos tornar as cidades do Algarve mais aprazíveis para habitantes e visitantes, o turismo vai ser qualificado e proporcionar mais e melhores empregos. Vamos avançar com soluções ferroviárias nos percursos suburbanos e regionais. Não vamos ter portagens na Via do Infante e as ligações aos principais núcleos urbanos vão ser concluídas.
O desenvolvimento sustentado e solidário do Algarve é parte integrante do percurso para a regionalização. É tempo de ter um rumo certo e acreditar no futuro da região!
Felizmente, o Presidente da República interpretou correctamente os desejos dos portugueses, que acorreram exemplarmente às urnas e votaram de forma inequívoca. Como salientou Vital Moreira, Jorge Sampaio “criou doutrina constitucional ao pôr fim a um governo de maioria em caso de degradação extrema da governação”. Agora, é preciso mudar de vida e enfrentar com determinação os problemas de Portugal!
Parte II - Os resultados...
Em relação aos resultados nacionais, o intervalo previsto para o PS está correcto (120 deputados eleitos, podendo ir a 122, pelo menos...), mas Santana Lopes estragou-me as contas (só 72 eleitos, almejando os 74, talvez...), enquanto que CDU e CDS/PP trocam de posições e o BE surpreende (embora quedando-se aquém das melhores expectativas...). Enganei-me, pronto!
No Algarve, apesar de sentir-se uma evolução positiva do eleitorado em relação ao PS na última semana de campanha, os resultados foram uma surpresa. Apesar do imbróglio de São Bartolomeu de Messines, o PS conquista dois mandatos ao PSD de Mendes Bota, mesmo em cima da linha de chegada...
Um mar de rosas!
No Algarve, apesar de sentir-se uma evolução positiva do eleitorado em relação ao PS na última semana de campanha, os resultados foram uma surpresa. Apesar do imbróglio de São Bartolomeu de Messines, o PS conquista dois mandatos ao PSD de Mendes Bota, mesmo em cima da linha de chegada...
Um mar de rosas!
domingo, fevereiro 20, 2005
Obrigado pela sua participação!
Quando ler estas notas, o meu caro leitor já exerceu certamente o seu dever cívico. Obrigado!
Agora, pode acompanhar a evolução dos resultados, compará-los com outros actos eleitorais e saber quem vão ser os nossos representantes na Assembleia da República neste sítio do STAPE e do ITIJ...
Agora, pode acompanhar a evolução dos resultados, compará-los com outros actos eleitorais e saber quem vão ser os nossos representantes na Assembleia da República neste sítio do STAPE e do ITIJ...
sexta-feira, fevereiro 18, 2005
Parte I - As sondagens...
Se não vem chuva, que venha um dilúvio de sondagens. Todas têm um ponto em comum (a vitória do PS), algumas exprimem uma dúvida (a sua dimensão)...
Estão todas nos órgãos de comunicação social hoje publicados, embora a mais representativa, quer pela dimensão, quer pelo método empregue, parece-me ser a da Universidade Católica, efectuada sob a supervisão do Pedro Magalhães, para o Público, RDP e RTP.
Pelas minhas contas, analisados os diversos cenários decorrentes destes estudos, o PS pode eleger de 118 a 125 deputados e o PSD queda-se no intervalo entre os 80 a 84 eleitos. No Algarve, a distribuição deve regressar aos números de 1995 e 1999, para descanso de muita gente e para insatisfação de outros...
Leiam os postes anteriores para perceber melhor as diferenças entre uma vitória relativa e uma maioria absoluta. Escutem os analistas do Compromisso Portugal. Tomem a vossa decisão pensando no futuro, a médio e longo prazo. Para mudar, mais vale VOTAR!
Estão todas nos órgãos de comunicação social hoje publicados, embora a mais representativa, quer pela dimensão, quer pelo método empregue, parece-me ser a da Universidade Católica, efectuada sob a supervisão do Pedro Magalhães, para o Público, RDP e RTP.
Pelas minhas contas, analisados os diversos cenários decorrentes destes estudos, o PS pode eleger de 118 a 125 deputados e o PSD queda-se no intervalo entre os 80 a 84 eleitos. No Algarve, a distribuição deve regressar aos números de 1995 e 1999, para descanso de muita gente e para insatisfação de outros...
Leiam os postes anteriores para perceber melhor as diferenças entre uma vitória relativa e uma maioria absoluta. Escutem os analistas do Compromisso Portugal. Tomem a vossa decisão pensando no futuro, a médio e longo prazo. Para mudar, mais vale VOTAR!
quinta-feira, fevereiro 17, 2005
Eu voto em Portugal!
(Publicado na edição de 17 de Fevereiro de 2005 do jornal POSTAL DO ALGARVE)
Apesar de nem sempre transparecer, governar é uma tarefa difícil. Estabelecer uma estratégia para recuperar a confiança dos portugueses e escolher as melhores pessoas para executá-la são tarefas dignas de Hércules!
Durante os anos do Governo de António Guterres, Portugal cresceu acima da média europeia, criaram-se mais empregos na iniciativa privada, regularizam-se situações inacreditáveis que existiam em inúmeros organismos públicos e melhoraram-se os índices sociais. Apostou-se com seriedade nas pessoas!
É certo que foram cometidos erros, por acção e por omissão, mas felizmente houve humildade para reconhecê-los. Imperdoável seria o contrário. Durante os últimos três anos, aprendemos que a verdade é o melhor aliado das boas políticas. Manter os portugueses na ignorância ou alimentar falsas expectativas são erros que se pagam caro!
Por tudo isto, devemos ser claros e concisos nos compromissos que assumimos. A prioridade ao Plano Tecnológico para promover o desenvolvimento económico e a introdução do ensino do inglês no início do ensino básico são dois bons exemplos.
Apontar metas objectivas como a criação de 150.000 empregos ou retirar 300.000 idosos da pobreza nos próximos quatro anos é uma questão de transparência. A harmonização da área de influência territoriais ou a criação do cartão do cidadão e do documento único do automóvel são propostas possíveis para combater a burocracia e modernizar os serviços públicos!
E no Algarve, como é?! O PSD vai preparando o dia seguinte e tentando não perder representantes no Parlamento. Em vez de assumirem a Via do Infante sem portagens, dizem-nos que querem uma via alternativa. Para quem não foi capaz de acabá-la e não fez um único acesso ao litoral, só pode tratar-se de puro delírio!
O CDS/PP tem um candidato que conhecemos da televisão, mas que não conhece a região nem os seus problemas. Tem um líder regional que é contra a regionalização, mas defende que o presidente da associação de municípios seja eleito pelos algarvios. Para acabar, dizem ser suas obras que não fizeram e que os algarvios reclamam há muitos anos. Basta de demagogia!
No PS, garantimos a construção do Hospital Central do Algarve e o apoio à criação da Faculdade de Medicina. Apoiamos a criação de pólos tecnológicos e o alargamento da educação pré-escolar a todas as crianças. A conclusão do programa de instalação de bibliotecas e arquivos históricos é uma certeza. Vamos dar um novo impulso ao POLIS e lançar novos programas de requalificação urbana. Garantimos que a Via do Infante não vai ter portagens e defendemos a implantação do metro de superfície. Sustentamos os projectos de navegabilidade dos rios Arade e Guadiana e asseguramos a conclusão da Barragem de Odelouca. Vamos concretizar um Plano Regional de Intervenção Turística. Esta é a nossa agenda para os próximos anos, este é o caminho a seguir para a regionalização!
Queremos acreditar que o futuro pode ser melhor, que é possível impulsionar o crescimento económico e criar mais e melhores empregos. A maioria absoluta é fundamental para modernizar a máquina da Administração Pública e fazer avançar a regionalização!
O Algarve é a nossa causa e os algarvios sabem que respeitamos os nossos compromissos. Sabem que os nossos objectivos são concretizáveis. No próximo domingo, votar é uma obrigação!
Apesar de nem sempre transparecer, governar é uma tarefa difícil. Estabelecer uma estratégia para recuperar a confiança dos portugueses e escolher as melhores pessoas para executá-la são tarefas dignas de Hércules!
Durante os anos do Governo de António Guterres, Portugal cresceu acima da média europeia, criaram-se mais empregos na iniciativa privada, regularizam-se situações inacreditáveis que existiam em inúmeros organismos públicos e melhoraram-se os índices sociais. Apostou-se com seriedade nas pessoas!
É certo que foram cometidos erros, por acção e por omissão, mas felizmente houve humildade para reconhecê-los. Imperdoável seria o contrário. Durante os últimos três anos, aprendemos que a verdade é o melhor aliado das boas políticas. Manter os portugueses na ignorância ou alimentar falsas expectativas são erros que se pagam caro!
Por tudo isto, devemos ser claros e concisos nos compromissos que assumimos. A prioridade ao Plano Tecnológico para promover o desenvolvimento económico e a introdução do ensino do inglês no início do ensino básico são dois bons exemplos.
Apontar metas objectivas como a criação de 150.000 empregos ou retirar 300.000 idosos da pobreza nos próximos quatro anos é uma questão de transparência. A harmonização da área de influência territoriais ou a criação do cartão do cidadão e do documento único do automóvel são propostas possíveis para combater a burocracia e modernizar os serviços públicos!
E no Algarve, como é?! O PSD vai preparando o dia seguinte e tentando não perder representantes no Parlamento. Em vez de assumirem a Via do Infante sem portagens, dizem-nos que querem uma via alternativa. Para quem não foi capaz de acabá-la e não fez um único acesso ao litoral, só pode tratar-se de puro delírio!
O CDS/PP tem um candidato que conhecemos da televisão, mas que não conhece a região nem os seus problemas. Tem um líder regional que é contra a regionalização, mas defende que o presidente da associação de municípios seja eleito pelos algarvios. Para acabar, dizem ser suas obras que não fizeram e que os algarvios reclamam há muitos anos. Basta de demagogia!
No PS, garantimos a construção do Hospital Central do Algarve e o apoio à criação da Faculdade de Medicina. Apoiamos a criação de pólos tecnológicos e o alargamento da educação pré-escolar a todas as crianças. A conclusão do programa de instalação de bibliotecas e arquivos históricos é uma certeza. Vamos dar um novo impulso ao POLIS e lançar novos programas de requalificação urbana. Garantimos que a Via do Infante não vai ter portagens e defendemos a implantação do metro de superfície. Sustentamos os projectos de navegabilidade dos rios Arade e Guadiana e asseguramos a conclusão da Barragem de Odelouca. Vamos concretizar um Plano Regional de Intervenção Turística. Esta é a nossa agenda para os próximos anos, este é o caminho a seguir para a regionalização!
Queremos acreditar que o futuro pode ser melhor, que é possível impulsionar o crescimento económico e criar mais e melhores empregos. A maioria absoluta é fundamental para modernizar a máquina da Administração Pública e fazer avançar a regionalização!
O Algarve é a nossa causa e os algarvios sabem que respeitamos os nossos compromissos. Sabem que os nossos objectivos são concretizáveis. No próximo domingo, votar é uma obrigação!
quarta-feira, fevereiro 16, 2005
E você, também vai colaborar?!
Entre 2010 e 2012, os 30 países industrializados que ratificaram o protocolo (os grandes ausentes são os EUA e a Austrália) terão que reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em 5,2%, em relação a 1990. A partir de hoje, tudo tem que começar a ser preparado para que os objectivos possam ser atingidos na data prevista.
Estamos a falar da aplicação do Protocolo de Quioto, que hoje se inicia, conforme é referenciado pelo Diário de Notícias e pelo Público. Vamos lá poluir menos!
Estamos a falar da aplicação do Protocolo de Quioto, que hoje se inicia, conforme é referenciado pelo Diário de Notícias e pelo Público. Vamos lá poluir menos!
terça-feira, fevereiro 15, 2005
Um, dois, três...
Quando uns estão a acabar muitas voltas ao Algarve, por outras razões, há quem esteja a começar...
A Volta ao Algarve em Bicicleta tem lutado pela promoção internacional da nossa região e pela dignificação da modalidade. Pelos vistos, parece ser uma tarefa ganha!!!
Em termos competitivos, esperamos que ganhe o melhor... e que ele seja um tavirense!
A Volta ao Algarve em Bicicleta tem lutado pela promoção internacional da nossa região e pela dignificação da modalidade. Pelos vistos, parece ser uma tarefa ganha!!!
Em termos competitivos, esperamos que ganhe o melhor... e que ele seja um tavirense!
Eles lá sabem...
O Compromisso Portugal apresentou ontem, em Lisboa, um estudo comparativo entre os programas eleitorais do PS e do PSD às legislativas do próximo domingo, cujo resumo pode-se ler no Diário de Notícias.
Deixam bem claro que não querem "promover o voto num partido", mas sim dar instrumentos para que os portugueses possam, nestas eleições, "tomar livremente a sua opção".
Apesar de não estarem a pensar ir para o Governo ou candidatarem-se ao Parlamento, perante o cenário preocupante do nosso País, os seus membros defendem a necessidade de maioria absoluta para promover as reformas que consideram indispensáveis...
Deixam bem claro que não querem "promover o voto num partido", mas sim dar instrumentos para que os portugueses possam, nestas eleições, "tomar livremente a sua opção".
Apesar de não estarem a pensar ir para o Governo ou candidatarem-se ao Parlamento, perante o cenário preocupante do nosso País, os seus membros defendem a necessidade de maioria absoluta para promover as reformas que consideram indispensáveis...
domingo, fevereiro 13, 2005
Obviamente, foi calado!
Cumprem-se hoje 40 anos sobre o assassinado de Humberto Delgado. É tempo de recordar a sua coragem e de gritar que também não tememos quem usa e abusa do Poder!
Vítima de um assassinato político premeditado nos corredores do Estado fascista e executado com frieza pela PIDE, o "General sem medo" foi um dos principais símbolos da luta contra o regime salazarista e continua hoje a ser um exemplo de determinação...
Vítima de um assassinato político premeditado nos corredores do Estado fascista e executado com frieza pela PIDE, o "General sem medo" foi um dos principais símbolos da luta contra o regime salazarista e continua hoje a ser um exemplo de determinação...
quarta-feira, fevereiro 09, 2005
E se alguém fosse o dono do alfabeto?!
O texto "Inovação, liberdade e poder na Era da Informação" que foi o guia da apresentação do sociólogo catalão Manuel Castells no Fórum Social Mundial pode ser lido aqui.
Uma reflexão profunda sobre os efeitos da globalização, das trajectórias tecnológicas e dos seus efeitos que convém ler, nem que seja para percebermos melhor o potencial contido na proposta do Plano Tecnológico, em torno da qual estão organizadas as Bases Programáticas apresentadas pelo Partido Socialista na Convenção das Novas Fronteiras...
Uma receita para a explosão económica do Brasil, naquele caso, que bem pode ser aplicada em Portugal!
Uma reflexão profunda sobre os efeitos da globalização, das trajectórias tecnológicas e dos seus efeitos que convém ler, nem que seja para percebermos melhor o potencial contido na proposta do Plano Tecnológico, em torno da qual estão organizadas as Bases Programáticas apresentadas pelo Partido Socialista na Convenção das Novas Fronteiras...
Uma receita para a explosão económica do Brasil, naquele caso, que bem pode ser aplicada em Portugal!
terça-feira, fevereiro 08, 2005
Também ele!
O ex-primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva aposta numa maioria absoluta do PS nas legislativas de dia 20 e considera que esse é o melhor cenário para o lançamento da sua candidatuta à Presidência da República.
De acordo com um texto do Público, Cavaco Silva está mesmo convencido de que esse cenário se vai concretizar e tem manifestado essa opinião em reuniões sociais em que tem participado e nas quais se tem encontrado com figuras do PSD, sobretudo críticos da actual liderança de Pedro Santana Lopes.
Pelos vistos, o PSD está mesmo mobilizado para... o dia seguinte!
De acordo com um texto do Público, Cavaco Silva está mesmo convencido de que esse cenário se vai concretizar e tem manifestado essa opinião em reuniões sociais em que tem participado e nas quais se tem encontrado com figuras do PSD, sobretudo críticos da actual liderança de Pedro Santana Lopes.
Pelos vistos, o PSD está mesmo mobilizado para... o dia seguinte!
Palavras sábias
O PS admite a realização de um referendo à regionalização, mas apenas num eventual segundo mandato de Governo. De acordo com António Vitorino, coordenador do programa eleitoral socialista, a convocação da consulta popular só deverá avançar depois de criada a "realidade material" que garanta êxito ao processo.
"Se esta agenda [de descentralização] for devidamente preenchida nos próximos quatro anos, estarão criadas as condições no terreno para realizar posteriormente o referendo de instituição em concreto das regiões, ou seja, na legislatura seguinte", afirmou hoje António Vitorino no Montijo, durante uma acção de campanha.
Na edição de hoje do Público, Vital Moreira também aborda esta temática, sustentanto que "se há reformas importantes adiadas, entre elas está seguramente a da administração territorial. A regionalização é somente uma delas!"
"Se esta agenda [de descentralização] for devidamente preenchida nos próximos quatro anos, estarão criadas as condições no terreno para realizar posteriormente o referendo de instituição em concreto das regiões, ou seja, na legislatura seguinte", afirmou hoje António Vitorino no Montijo, durante uma acção de campanha.
Na edição de hoje do Público, Vital Moreira também aborda esta temática, sustentanto que "se há reformas importantes adiadas, entre elas está seguramente a da administração territorial. A regionalização é somente uma delas!"
segunda-feira, fevereiro 07, 2005
Pelo bem comum...
O Observatório de Segurança de Estradas e Cidades (OSEC), uma organização não governamental recém-criada, assegura que vai fazer participações criminais das entidades responsáveis pela construção e manutenção de estradas, quando o incumprimento de regras colocar em perigo a vida dos utentes.
Segundo o Público, entre os membros do OSEC estão o comandante da Brigada de Trânsito (BT) e o Presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, além de juízes, advogados e engenheiros civis.
Parece que o Estado é o principal criminoso neste domínio, mas não se compreende porque é que ainda não tomaram qualquer iniciativa, pelo menos desde Novembro. É que já havia tempo ou será que o alvo é o próximo Governo?!
Segundo o Público, entre os membros do OSEC estão o comandante da Brigada de Trânsito (BT) e o Presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, além de juízes, advogados e engenheiros civis.
Parece que o Estado é o principal criminoso neste domínio, mas não se compreende porque é que ainda não tomaram qualquer iniciativa, pelo menos desde Novembro. É que já havia tempo ou será que o alvo é o próximo Governo?!
domingo, fevereiro 06, 2005
Pinóquio?!
Com a maior desfaçatez, o "por enquanto" Primeiro-Ministro afirmou que a criminalidade estava a diminuir em Portugal, durante o debate com José Sócrates na última quinta-feira...
Segundo o Público, "a estatística da PJ mostra que os roubos violentos estão a aumentar" e as outras forças de segurança refugiam-se nos números que serão apresentados no Relatório Anual de Segurança Interna, que deve ser apresentado pelo Governo na Assembleia da República até 31 de Março.
Como diz o povo, apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo!
Segundo o Público, "a estatística da PJ mostra que os roubos violentos estão a aumentar" e as outras forças de segurança refugiam-se nos números que serão apresentados no Relatório Anual de Segurança Interna, que deve ser apresentado pelo Governo na Assembleia da República até 31 de Março.
Como diz o povo, apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo!
Há 3 anos...
No Carnaval de 2002, dias antes de começar a campanha eleitoral que levaria o PSD e o PP ao poder, o presidente da Câmara de Tavira atacou o Governo de António Guterres por manter as limitações de velocidade na Ponte sobre o Rio Gilão e ter o Quartel da Atalaia ao abandono...
Sustentava que o viaduto da EN 125 sobre o Rio Gilão não tinha qualquer problema que justificasse as limitações ao tráfego e que o Quartel poderia ter outras utilizações mais úteis. No primeiro caso, sabemos que isso não corresponde à verdade e que todas as medidas cautelares evitaram uma degradação maior daquela infra-estrutura pública. Na segunda situação, estamos todos de acordo!
Porém, passados três anos, será que alguém pode dizer-nos se foi feita alguma coisa?!
Sustentava que o viaduto da EN 125 sobre o Rio Gilão não tinha qualquer problema que justificasse as limitações ao tráfego e que o Quartel poderia ter outras utilizações mais úteis. No primeiro caso, sabemos que isso não corresponde à verdade e que todas as medidas cautelares evitaram uma degradação maior daquela infra-estrutura pública. Na segunda situação, estamos todos de acordo!
Porém, passados três anos, será que alguém pode dizer-nos se foi feita alguma coisa?!
sábado, fevereiro 05, 2005
Hora de Mudar
Está assente, com José Sócrates, o Algarve vai ter um Hospital Central e uma Faculdade de Medicina, a Barragem de Odelouca e os Polis vão ser concluídos e as portagens nunca serão colocadas na Via do Infante!
Perante quase duas mil pessoas, o Secretário-Geral do Partido Socialista assumiu estes compromissos e demonstrou porque vale a pena voltar a acreditar em gente determinada!
PS - Também está aqui... e aqui... e aqui, também...
Perante quase duas mil pessoas, o Secretário-Geral do Partido Socialista assumiu estes compromissos e demonstrou porque vale a pena voltar a acreditar em gente determinada!
PS - Também está aqui... e aqui... e aqui, também...
sexta-feira, fevereiro 04, 2005
Está a chegar a hora...
Começámos a trabalhar há muitos dias, a Direcção Nacional do PS voltou a escolher o Algarve para começar a campanha eleitoral. Depois do estrondoso sucesso das Europeias de Junho, esperamos voltar a dar sorte. Desta vez a José Sócrates...
Contra a corrente, os algarvios deram a vitória ao PS em 2002. Como vai ser agora?! Será possível recuperar o quinto deputado e garantir uma voz forte da região no Parlamento?!
Em Lagos, em Portimão, em Faro esperam pela passagem da caravana socialista milhares de pessoas. Para dar uma palavra de alento a Sócrates, para dizer-lhe olhos nos olhos que confiamos nele para melhorar Portugal, para afirmar que está na hora de MUDAR!
Contra a corrente, os algarvios deram a vitória ao PS em 2002. Como vai ser agora?! Será possível recuperar o quinto deputado e garantir uma voz forte da região no Parlamento?!
Em Lagos, em Portimão, em Faro esperam pela passagem da caravana socialista milhares de pessoas. Para dar uma palavra de alento a Sócrates, para dizer-lhe olhos nos olhos que confiamos nele para melhorar Portugal, para afirmar que está na hora de MUDAR!
...até estes!!!
Os portugueses inquiridos pelas empresas de sondagens nas últimas semanas têm-se revelado cruéis para Pedro Santana Lopes, demonstrando uma desobediência inacreditável ao Primeiro-Ministro...
Parece que há uma conspiração e já ninguém esconde que Jorge Sampaio teve reazão em despedi-lo por incompetência apesar da boa figura. Agora que certos jornais participem na cabala parece-me demais. Há sondagens que não deviam ser publicadas, meus senhores!
Parece que há uma conspiração e já ninguém esconde que Jorge Sampaio teve reazão em despedi-lo por incompetência apesar da boa figura. Agora que certos jornais participem na cabala parece-me demais. Há sondagens que não deviam ser publicadas, meus senhores!
quinta-feira, fevereiro 03, 2005
O exemplo da coragem!
(Publicado na edição de 3 de Fevereiro de 2005 do jornal POSTAL DO ALGARVE)
Apesar das ameaças e do clima de terror, a participação massiva dos cidadãos do Iraque no acto eleitoral do último domingo fez lembrar-nos os gloriosos dias do pós-25 de Abril. Que bom é sentir o alvor da democracia!
No meu País, os meus avós tiveram o mesmo prazer do avô iraquiano que beija a urna onde acaba de depositar o seu voto. No meu País, também houve mártires da luta contra o fascismo e o obscurantismo. No meu País, a coragem de uns garantiu a liberdade de todos!
Perante o cenário actual da política portuguesa, é tempo de enfrentar o desânimo e a descrença, é tempo de corrigir o somatório de erros. Portugal precisa de gente determinada e séria à frente dos seus destinos, que trace metas e seja capaz de cumpri-las!
O meio milhão de desempregados e os dois milhões de pobres têm o direito de acreditar que tudo pode ser diferente. Todos aqueles que escolheram o nosso País para procurar melhores condições de vida devem saber que há entre nós quem saiba o rumo!
É tempo de voltar a ouvir falar de solidariedade sem vergonha, de ousar pensar em crescimento sem discriminações, de inovar, competir e formar empresas para criar mais empregos, de investir para compensar lacunas da interioridade!
Que ninguém tenha dúvidas, estamos a atravessar dias difíceis. Depois de conhecer o último relatório da Direcção-Geral do Orçamento e perante a irresponsabilidade das medidas tomadas pelo Governo em gestão, acredito que ninguém tem a verdadeira noção do estado a que isto possa chegar…
Assim, aos portugueses impõem-se duas decisões de carácter individual e inadiáveis, sob a pena de ficarem incapacitados de exigir quaisquer responsabilidades no futuro. Em primeiro lugar, seguindo o exemplo dos fundadores da Democracia, ninguém deve abster-se de exercer o seu direito de voto no próximo dia 20 de Fevereiro. Participar é um dever!
Depois, decidir como valorizar o seu voto, independentemente das opções políticas de sempre ou das tentações da última hora. Aos portugueses, cabe decidir se querem continuar na mesma ou mudar para melhor…
No Algarve, mais concretamente, as opções de voto são reduzidas. Tradicionalmente, apenas o PS e o PSD elegem deputados. Em rigor, nas eleições legislativas, os votos nos restantes partidos não servem para nada. Por isso, a escolha é facilitada, bastando analisar programas e verificar quem está em melhor posição de garantir o seu cumprimento… com verdade e rigor!
Mais do que nunca, é necessário apostar numa estratégia de médio e longo prazo assente no crescimento económico moderado, na gestão criteriosa das finanças públicas e na reforma do aparelho do Estado, no combate à pobreza e à exclusão, no investimento na ciência, no ensino superior e na saúde. É preciso definir e concretizar uma agenda de prioridades para o Algarve. Haja coragem para votar e… mudar!
PS – Para concluir, é meu dever felicitar a equipa que semanalmente coloca nas bancas o POSTAL. Num contexto marcado pela proliferação de títulos, subir ao terceiro lugar das audiências da imprensa regional algarvia é obra!
Apesar das ameaças e do clima de terror, a participação massiva dos cidadãos do Iraque no acto eleitoral do último domingo fez lembrar-nos os gloriosos dias do pós-25 de Abril. Que bom é sentir o alvor da democracia!
No meu País, os meus avós tiveram o mesmo prazer do avô iraquiano que beija a urna onde acaba de depositar o seu voto. No meu País, também houve mártires da luta contra o fascismo e o obscurantismo. No meu País, a coragem de uns garantiu a liberdade de todos!
Perante o cenário actual da política portuguesa, é tempo de enfrentar o desânimo e a descrença, é tempo de corrigir o somatório de erros. Portugal precisa de gente determinada e séria à frente dos seus destinos, que trace metas e seja capaz de cumpri-las!
O meio milhão de desempregados e os dois milhões de pobres têm o direito de acreditar que tudo pode ser diferente. Todos aqueles que escolheram o nosso País para procurar melhores condições de vida devem saber que há entre nós quem saiba o rumo!
É tempo de voltar a ouvir falar de solidariedade sem vergonha, de ousar pensar em crescimento sem discriminações, de inovar, competir e formar empresas para criar mais empregos, de investir para compensar lacunas da interioridade!
Que ninguém tenha dúvidas, estamos a atravessar dias difíceis. Depois de conhecer o último relatório da Direcção-Geral do Orçamento e perante a irresponsabilidade das medidas tomadas pelo Governo em gestão, acredito que ninguém tem a verdadeira noção do estado a que isto possa chegar…
Assim, aos portugueses impõem-se duas decisões de carácter individual e inadiáveis, sob a pena de ficarem incapacitados de exigir quaisquer responsabilidades no futuro. Em primeiro lugar, seguindo o exemplo dos fundadores da Democracia, ninguém deve abster-se de exercer o seu direito de voto no próximo dia 20 de Fevereiro. Participar é um dever!
Depois, decidir como valorizar o seu voto, independentemente das opções políticas de sempre ou das tentações da última hora. Aos portugueses, cabe decidir se querem continuar na mesma ou mudar para melhor…
No Algarve, mais concretamente, as opções de voto são reduzidas. Tradicionalmente, apenas o PS e o PSD elegem deputados. Em rigor, nas eleições legislativas, os votos nos restantes partidos não servem para nada. Por isso, a escolha é facilitada, bastando analisar programas e verificar quem está em melhor posição de garantir o seu cumprimento… com verdade e rigor!
Mais do que nunca, é necessário apostar numa estratégia de médio e longo prazo assente no crescimento económico moderado, na gestão criteriosa das finanças públicas e na reforma do aparelho do Estado, no combate à pobreza e à exclusão, no investimento na ciência, no ensino superior e na saúde. É preciso definir e concretizar uma agenda de prioridades para o Algarve. Haja coragem para votar e… mudar!
PS – Para concluir, é meu dever felicitar a equipa que semanalmente coloca nas bancas o POSTAL. Num contexto marcado pela proliferação de títulos, subir ao terceiro lugar das audiências da imprensa regional algarvia é obra!
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